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Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

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Parece que se passaram horas até que finalmente me levanto e um segurança me espera na porta.

— A senhora Peres pediu que eu a acompanhe até a saída — informa formalmente. — O carro espera para levá-la ao hospital.

— O meu filho...

— O menino ficará até que a senhora tenha condições de levá-lo. — Se aproxima e eu recuo.

— Eu não sairei sem o meu filho. Leo! — grito e contorno um móvel tentando passar pelo segurança, mas ele não permite. — Leo!

— A senhora está machucada, precisa tratar esses ferimentos — aponta e então vejo o sangue escorrendo pelos meus braços e pernas. Eu sequer estou sentindo dor.

— Traz o meu filho! — grito mais uma vez.

— Vai assustá-lo, senhora.

— Leonardo! — De repente minha visão escurece logo que o meu filho aparece.

~*~

Foi estranho acordar em uma cama de hospital com Victor Hugo parado ao meu lado, extremamente preocupado. Já havíamos passado por algo semelhante, quando derrubei a água na minha perna, mas eu estava acordada a todo momento. Agora, eu me sentia completamente desnorteada, porém, ainda assim, eu só tinha uma preocupação.

— Cadê meu filho? — questiono fazendo a atenção de Victor Hugo, que conversava com um médico, voltar-se a mim.

— Como você está se sentindo, Helena? — O médico pergunta e se aproxima tentando me examinar, mas não permito.

— O meu filho, Victor Hugo. Cadê o Leo? Me diz que você o tirou daquele lugar!

— Sim, ele está bem. Está com a Vic. — Me tranquiliza acariciando meu cabelo e consigo respirar direito.

Depois de ser examinada pelo médico, ele nos deixa a sós e Hugo me explica que o problema que precisava resolver acabou sendo adiado e ele decidindo me encontrar na casa da minha ex-sogra.

— Eu estava na porta da frente e escutei você gritando. — Sua mão afaga a minha, devagar. — Você estava toda ensanguentada. Tentei ser frio, sabia que você não perdoaria se eu o deixasse lá, então, depois de colocar você na ambulância, levei o Leo para a casa da Vic e vim para cá em seguida — afirma e vejo algumas manchas de sangue na camisa dele. — O médico disse que a sua pressão abaixou por causa da perda de sangue e que você não tinha se alimentado.

— Nós discutimos. Ela me empurrou e eu tropecei. Um móvel de vidro se estilhaçou...

— Entrou um pedaço bem grande na sua mão — avisa depositando um breve beijo nela. — Você nunca mais vai enfrentá-la sem que eu esteja ao seu lado. Se eu estivesse com você, como deveria...

— Hugo, agora está tudo bem. — Tento tranquilizá-lo.

— Não sei o que faria se eu te perdesse.

Meu Viúvo - (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora