*Lembrando: Versão Resumida*
- Não pode ser! - exclamou um dos guardas de fora do portão majestoso - É a princesa... Abram os portões! - ele gritou quase pulando - Abram os portões!
Os guardas do alto das torres espiaram para baixo e viram Amber ajudando Alex a descer do cavalo negro tentando não tocá-la diretamente. Vito voava livre como se estivesse em casa. Os portões foram abertos e elas entraram sob olhares e sorrisos dos aldeões e soldados. Alex acenava para todos com simpatia e os olhos cheios de lágrimas.
- A princesa voltou! A princesa voltou! - um servo do castelo entrou gritando e chamando a todos para fora.
Os pais de Alex saíram correndo a tempo de vê-las passando pelo segundo portão.
- Alex! - o rei gritou e correu até elas.
- Pai! - exclamou a princesa saindo correndo para encontrá-lo no caminho.
Os dois se abraçaram tão forte e a mãe dela chegou segundos depois.
- Minha filha! Pensei que tinha te perdido para sempre - disse a mulher a abraçando forte e chorando como se não acreditasse no que via a sua frente.
- Está tudo bem agora mãe - disse Alex emocionada - Estou aqui.
Uma criança veio correndo e se juntou a eles no grande abraço de família. Era o irmão mais novos de Alex. Amber assistiu tudo de longe sem jeito e olhando para todos os lados para ter certeza de que ninguém a havia reconhecido ou ido atrás delas.
- Me perdoe por não conseguir tirá-la daquele lugar horrendo, mas nosso exército é pequeno e nossos aliados se recusaram em ajudar depois do massacre que sofremos na primeira tentativa - disse o rei checando cada parte visível da pele da filha a procura de machucados.
Amber sentiu uma pontada de culpa ao ouvir a fala do rei.
- Não se preocupe pai. Eu entendo.
O homem a abraçou outra vez e só então perguntou.
- Céus! Um ano se passou. Um ano. Como fugiu?
- Ela me trouxe para casa - Alex respondeu apontando para Amber e sorrindo.
A garota estava sem graça, com as mãos para trás e assentiu para eles.
- Obrigado - disse o rei abrindo os braços para abraçá-la, mas Amber se esquivou. O rei achou estranho, mas não comentou.
- Nosso reino tem uma divida eterna com você, jovem guerreira - disse a rainha com ternura.
- Daremos um banquete esta noite! Chamem todos os aldeões. Vão! Vão e contem a todos o que acabou de acontecer! - exclamou o rei e as pessoas se afastaram felizes - Vamos comemorar. Cantar e beber a noite inteira. Temos nossa princesa em casa outra vez!
- Alex, preciso ir embora - disse Amber enquanto os reis festejavam.
- Não vá. Fique - ela pediu.
- Não posso. Meu pai pode aparecer por aqui.
- Ora, seu pai deve se orgulhar de ter uma filha como você. Minha jovem, você fez o que um exército não faria. Invadiu a fortaleza dos Mediun e libertou minha filha - disse o rei - Merece um banquete.
- Não senhor, não mereço nada. Me desculpem, eu tenho de ir.
Vito sobrevoava ali perto os observando com atenção redobrada.
- Como se chama?
Amber olhou para Alex sem saber se podia falar seu nome e ela assentiu encorajando-a.
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A Luz e a Escuridão
Teen FictionAs forças das trevas e da luz sempre foram inimigas e tentaram se destruir ao longo dos tempos, mas o que acontece quando elas se tornam muito mais do que melhores amigas? O Povo de Luz luta há séculos para proteger e manter o mundo livre dos Sombr...