UNC 06

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Henrique: Então meu filho, como sua mãe está? - pergunta olhando Luciano.

Luciano: Está bem... só precisa tomar cuidado com esse corte... evitar baixar a cabeça.

Consuêlo: Está bem meu amor... vou evitar.

Henrique: Então agora vamos ver a nossa nora e não se preocupe filho, cuidarei bem da sua mãe.

Luciano: Acho bom mesmo...- fala ajeitando seus acessórios - os levo até o quarto dela.

Henrique: Vamos meu amor - ajuda Consuêlo a levantar da cama.

Consuêlo se segura nele e em seguida todos vão ao quarto de Helena. Henrique fica do lado de fora, aguardando que eles voltassem. Não queria assustar sua nora.

Marta: Oi - sorri olhando eles entrarem.

Consuêlo: Helena - sorri - como você está meu anjo? - vai até ela - oi meninas.

Helena: Estou bem...- fala percebendo de imediato o machucado no rosto dela - o que foi isso minha sogra?

Antonieta: Olá senhora.

Marta: Consuêlo, o que aconteceu? - pergunta preocupada.

Consuêlo: Fiquem calma, está tudo bem - sorri fraco - Marta... Antonieta...
obrigada por estarem aqui, cuidando da minha nora... precisamos conversar, as quatro... Helena, meu anjo preciso que fique calma e me escute... sei que pode parecer bem louco da minha parte o que vou falar, mas fique calma, por meus netos - acaricia sua barriga.

Helena: Prometo que ficarei - a olhava - o que está acontecendo minha sogra?

Consuêlo: Lembra de como o pequeno Henrique ficava falando que o avô iria voltar? - sorri lhe olhando - bem... nós nunca acreditamos no que ele falava, sempre pensamos que era coisa de criança... mas não era... meu anjo... o Henrique está vivo e está aqui... calma... ele não morreu... nós acreditamos nisso, mas nunca aconteceu.

Helena: Q... qu... que? Como? Isso não pode ser verdade, não pode... eu vi... nós vimos o corpo dele - chorou lhe olhando - meu sogro morreu... morreu.

Consuêlo: Calma meu anjo - passou a mão no rosto dela e lhe abraçou com cuidado - eu sei meu amor... sei que parece loucura, mas não é... eu vi com os meus próprios olhos... ele me trouxe aqui, me tirou das mãos do André - suspirou fechando os seus olhos - você vai ver, só me deixe lhe chamar e saberá de tudo.

Helena chorou abraçada a ela e logo a olhou secando o seu rosto.

Helena: Está bem... eu quero vê-lo e poder entender tudo isso - sorriu em meio as lágrimas - por favor o traga aqui.

Consuêlo acenou com a cabeça, beijou o seu rosto e foi até a porta do quarto. Abriu a porta e logo Henrique entrou ali. No mesmo instante em que o viu Helena sentiu as lágrimas saírem. Era ele, Henrique, o seu sogro. O homem que tanto amava e tinha como pai. O homem por quem chorou e sofreu, assim como o seu marido. No mesmo instante ela abriu os braços e pode sentir ele lhe abraçar apertado.

Henrique: Minha filha... como é bom te ver novamente e poder te abraçar...- sorriu enchendo ela de beijos - sou eu mesmo... o seu sogro... seu pai minha menina - passei a mão em seu rosto.

Un Nuevo Comienzo - Livro 2 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora