Capítulo Quinze: Ally Brooke

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Lauren POV


—  Bom dia senhoritas que estão em Lua de Mel, Joalin me informou que Allyson Brooke detetive de Polícia está esperando pela barrigudinha — Dinah me informou enquanto entrávamos pelo hall de entrada do prédio, olhei para Camz que ainda estava sonolenta apesar de estarmos cinco minutos atrasadas.

— Joalin e Sabrina vocês duas são fracas, vai Ally mostra como se faz — escutei a voz do Hitchcock enquanto entrávamos na sala.

Havia uma espécie de jogo, meus três colaboradores estavam jogando bolinhas de papel, a bola tinha que passar por cima do lustre e cair no cesto de lixo no final da sala. Paramos cinco segundos para analisar aquela interação esquisita.

— Senhorita Camila Cabello! — Allyson finalmente se tocou que estávamos lá e interrompeu a brincadeira. — humm eu trouxe o laudo preliminar que os peritos fizeram do acidente. — Ela caminhou até uma das cadeira e pegou um envelope com papel, analisei seu rosto rubro pela recente atividade. — aqui está.

— qual a conclusão chegaram? — Camila perguntou enquanto me entregava os papéis e sentava ao lado de Sabina.

— inconclusivo... o laudo preliminar apontou que a rodovia estava molhada e seu carro derrapou, girou algumas vezes invadiu a mão contrária e capotou. — haviam várias fotos do acidente, o carro em questão era um Land Rover preto e aquela história não parecia se encaixar.

— estranho um carro importado derrapar dessa forma a menos de oitenta quilômetros por hora... se ela estivesse a cento e vinte, cento e cinqüenta levando em consideração que estava chovendo...

— também achei um pouco estranho, por isso que resolvi vir pessoalmente, você poderia me fornecer a documentação completa do veículo? incluindo idas ao mecânico, se trocou óleo, onde comprou os pneus. Preciso anexar ao arquivos do caso e saber se posso arquivar ou dar andamento.

— algum motivo para dar andamento nas investigações? — pergunto olhando para a loira.

— por enquanto nenhum, é apenas papelada administrativa. —  Camz assinou os papéis da detetive.

— eu não estou com essa papelada agora, vou precisar de uns dias para arrumar tudo, talvez eu precise ir a minha antiga casa também em Praia Grande.

— tudo bem, vou te deixar meu e-mail para que me envie o que você encontrar  — ela anotou num papel e eu estava com uma pulga atrás da orelha.

Acompanhei a detetive até a saída do prédio.

— acha que foi criminoso? — pergunto enquanto estralava meus dedos nevorzamente.

— por enquanto eu não acho nada, mas eu acompanhei a senhora Sinuhe Cabello na ida a delegacia, eu tinha achado o celular da senhorita Camila e haviam dezenas de ligações de uma Theodora Crain, eu olhei a lista de convidados da festa, esse nome estava lá, mas ela não foi. E eu não consigo mais entrar em contato com essa Theodora, mas se você souber quem é poderia dar alguns esclarecimentos já que aparentemente foi a última a ter contato com a senhorita Cabello antes do acidente.

— eu não lembro de nenhuma Theodora, Camila também nunca tocou neste nome, se eu descobrir alguma coisa..

— olha, parece surreal, mas é como se eu estivesse com um sexto sentido sabe? não sei se você sente essa energia quando algo está acontecendo. — meus sextos sentidos também apitavam tão alto quanto uma cigarra quando eu tinha um caso novo, as vezes era até difícil manter meus pensamentos pessoais longe do caso.

— se eu descobrir algo eu lhe comunico — ela afirmou com a cabeça enquanto entrava no carro de polícia e dava partida.

Quando eu voltei para o escritório acabei encontrando Dinah, Camila, Hichcok, Joalin e Sabina apostando quem lançava mais bolas de papel no cesto, até Anúbis olhava aquilo com deboche. Ignorei o grupo e fui para minha sala. Digitei o nome de Theodora Crain na barra de pesquisa do google e não encontrei nada, nem um processo no jubs, a mulher era um fantasma.

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