APRIL ORSENIGO
Assim que chego no Pino's procuro por Manisha e avisto ela em uma mesa no canto, mais reservada.
O bar tem um estilo mais rústico, toca country dos antigos aos atuais. É ótimo pra quem está sofrendo. Você acaba sofrendo mais.— Oi! — ela acena e eu sigo para a mesa.
Cumprimento ela com um beijo na bochecha e um leve abraço.
— Oi Manisha, como está? — pergunto e me sento.
— Tô bem, estava conversando com meu irmão e chegamos a conclusão de que vamos ficar mais um pouco, gostamos da cidade e o Jonah se estabiliza fácil. — ela sorri.
— Nossa! Fico feliz.— sou sincera. — Não tenho muitos amigos por aqui e os que eu encontrei, bem, não vem ao caso. — fujo do assunto que envolve a Grande Família.
Ela levanta a mão e o garçom vem ao nosso encontro.
— Duas Piñas Coladas, por favor. — ela pede.
Ele se retira e continuamos a conversar.
— Longas conversas pedem uma bebida. E relaxa que não contém muito álcool, ela é bem docinha. Tem coco, abacaxi e de álcool só rum. Você tem cara de que não bebe muito. — ela ri de mim.
— E você está super certa, não bebo mesmo. O máximo é um vinho. — digo.
— Quem sabe isso mude hoje? — rimos. — Você também não é daqui né? — ela fala enquanto o garçom vem trazendo nossa bebida. Rápido ele.
— Não, sou de Moab, uma cidade pequena de Utah. E você é da Armênia não é, se bem me lembro. — tomo um gole da bebida que é uma delícia.
— Sim, sou Armênia. Mais eu vivo viajando pelo mundo, conhecendo culturas, pessoas. Ajudo muitas inclusive. — Manisha parece nova, mas já faz muito mais do que eu.
— E você tem quantos anos? — pergunto. — Não quero ser indelicada, mas voce tem rostinho de boneca e parece ter um trabalho duro. Deve ser CEO de alguma empresa por aí.
— Não, eu sou de uma família digamos que rica e não tenho interesse no dinheiro, então, eu ajudo quem posso da forma que posso. Minha família foi extremamente importante pra mim, mas alguns morreram e sobraram Jonah e eu. Até então. — ela diz e abaixa o olhar.
— Vocês são irmãos? — pergunto tentando não ser incoveniente.
— Quase isso, pra gente não importa o tempo, as circunstâncias, nós nos tratamos como irmãos. Ele é minha família. — responde.
Compreendo. Eu e Lara somos nossa única família. Mais eu não sei como seria sem ela ao meu lado. Aos poucos todos foram indo e só restaram nós. E me pergunto se um dia eu darei continuidade a esse legado, já que o homem dos meus sonhos e delírios é um vampiro.
Balanço a cabeça querendo tirar essa ideia da memória.
A pista de dança que não tinha muita movimentação pareceu atrativa para mim. Puxei Manisha e começamos a dançar uma música que está tocando, talvez estivéssemos passando vergonha, mas estava sendo bom e divertido.
Não demorou para começarmos a nos divertir sem se importar com olhares. Além de Manisha ser extremamente intelectual e saber diversas línguas, ser viajada e um tipo de pessoa que dá prazer em conversar, ela ainda dança bem.
Eu não tenho costume de beber e meu auge é o vinho que sempre gostei. Uma tacinha ali e outra aqui, nada demais. Nunca fui fã de outra bebida alcoólica, só que queria me divertir. Por fim, acabamos pedindo alguns Daiquiris, e isso foi caindo mais forte.
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A Esperança | The Originals | Elijah Mikaelson | HIATUS
FanfictionEm busca de novas oportunidades de trabalho e de vida, April Orsenigo vai para Nova Orleans, onde tem uma casa que foi deixada por sua mãe antes de falecer. Disposta a dar uma boa vida para a irmã adolescente, ela ultrapassa a barreira do medo e mer...