A Esperança | The Originals | Elijah Mikaelson | HIATUS

Capítulo XII (First Time)

APRIL ORSENIGO

Após uma sucessão de dias mágicos, pude conhecer mais sobre Elijah e sobre como ele vive, afinal não é comum ser um vampiro e muito menos conhecer um. Agora conheço mais de um. Sorrio sozinha.

Tivemos três semanas de demonstração de afeto e amor por toda parte, exceto próximo aos seus irmãos, Niklaus no caso. Pelo que entendi, ele ainda não aceita o fato de Elijah namorar uma humana. Namorar não, nós só temos uma relação sem rótulos, mas eu gostaria que fosse namorada dele. Aprendi a admirá-lo e gostaria de manter isso que temos mais formal. 

Elijah não me causa medo, ou repulsa, ou qualquer outra coisa que sintam por um vampiro. Para mim ele é um homem charmoso, elegante, nobre e muito bonito. Mas tento sempre manter firme a lembrança de quem ele é, porque uma hora ele vai precisar fazer algo que eu posso não me agradar, mas eu estou ciente de onde estou me metendo.

Já ficamos madrugadas conversando sobre como foram tais épocas e ele me disse que conheceu Beethoven, Monet... E muitos outros artistas. E eu fiquei pasma. Beethoven é pra mim como o Justin Bieber é pra o resto do mundo, é tudo. E saber que Elijah de alguma forma o conheceu é empolgante demais pra mim.

Durante esse tempo também me aproximei muito das mulheres da família dele. Todas são muito solícitas e amigáveis. Rebekah e Hayley são como irmãs pra mim, nossa amizade cresceu de uma forma inexplicável. Mesmo Bekah com o gênio forte, eu sei que ela é uma mulher sensacional, e que vive um busca de um grande amor.

Lara também aprovou minha relação com Elijah quado viu ele na cama de manhã comigo, em uma noite que ele passou aqui, o que me deu um pouco de vergonha, mas já passou. Ela está cada vez mais amiga de Hope, e Hope lhe apresentou alguns amigos de sua escola para ela. Todos muito gentis.
Caroline, a namorada de Klaus disse que traria suas filhas para cá, já que ambas gostaram muito de Lara e também estão de férias. Apenas concordei.
Nunca entendi bem o fato de Caroline ter filhos porque como entendi, vampiros não podem ter filhos. Mas, pelo que Bekah me contou, foi através de magia. E uma longa história.

Lara que era super tímida, está quase irreconhecível. Está muito mais comunicativa do que outrora já foi, super amigável, se entrosada nas conversas. Essa cidade fez muito bem para minha menina. Para nós duas.

E agora, após três semanas de encontros com Elijah, porque ele realmente estava muito ocupado devido a um problema com outra vampira, — são questões que ainda não entendo muito bem. — teve que ficar indo e vindo.
Hoje ele marcou um jantar especial para nós e após uma ligação que fiz para ele, há pouco, me toquei de que preciso me arrumar.

— Bekah! — a chamo enquanto desço as escadas.

— Oi, tô aqui na cozinha, treinando meus dotes culinários. — ela sorri. — O que foi?

— Eu vou sair com seu irmão, já havíamos marcado tem um tempo. Se quiser pode ficar aqui com as meninas. — digo.

Ela deixa alguns ingredientes na mesa e noto que ela estava fazendo cookies. Rebekah tem uma cara de metida e patricinha, mas no fundo tem um coração enorme e é muito família.

— Vai lá. Eu fico com elas, qualquer coisa levo elas lá pra casa. Fica despreocupada e se divirta. — recebo um abraço caloroso e um empurrão de volta pra escada. — Agora vá se arrumar!

— Já estou indo mamãe. — digo rindo.

Subo as escadas rápido e meia desengonçada. Assim que vejo o banheiro corro para dentro. Eu tenho muita sorte de não ter um cabelo oleoso que precisa ser lavado todo dia. Então, só tomo um banho rápido e saio de roupão para o meu quarto.