Especial Escola Salvatore II

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LARA ORSENIGO

O caminho até o luau foi tranquilo. Aparentemente existe uma área anexa a escola, onde algumas bruxas usam para treinar magia. E lá foi o local acolhido.

Assim que chagamos, Hope nos junto com as gêmeas.

— Ficou ótima a arrumação. — contemplo o lugar com admiração.

Tinham varais com luzes pendurados sobre nossas cabeças. Uma luz amarela, nem muito forte, nem muito fraca. Nas árvores ao nosso redor, tinham pequenas lâmpadas de led coladas estrategicamente para completar a harmônia do lugar. Além do espaço extremo, que tinha uma fogueira bem centralizada rodeada de pedras, tinha um espaço interno, fechado com alguns puffs e almofadas.

Uma mesa com algumas bebidas que eu não sei se quero saber como chegaram aqui, refrigerantes, sucos e alguns petiscos para enganar a fome. Só serviam pra isso mesmo.

No fundo, tocava uma música animada, talvez um rap?! Não sabia ao certo. Eu escuto mais pop, clássico também por conta de April. Ossos do ofício.

— Obrigada querida. Não deu quase trabalho. — Lizzie responde de prontidão sorrindo e me empurrando para o centro do local.

— Não ligue para a quantidade de pessoas. — vejo que têm bastante. — São gentis e legais. Você vai gostar deles. Vamos fazer algumas coisas pra entreter. Não vai ficar só nisso. — ela ri.

Ela me deixa pelo meio do lugar e vai falar com um cara que eu não faço ideia de quem seja.

— Oi, é nova aqui? — ouço alguém perguntar.

Me viro instintivamente e me deparo com uma cabeleira cheia e um sorriso amistoso. Ele parecia legal e descolado. Vestia roupas coloridas e tênis da Nike.

— Sim, sou. Sou amiga do Hope, a Hayley nos trouxe aqui por um tempo. — sorrio gentil.

— Sou o MG, e sei que você sabe da gente. — ele diz aliviado. — Não é comum visitas de pessoas normais aqui. — ele ri.

— Eu sou a Lara, e fique tranquilo porque por mais que no início eu tenha me assustado, a curiosidade as vezes fala mais alto. — sou sincera.

— É bom conversar com alguém com uma perspectiva diferente da nossa. — ele diz e some por alguns míseros segundos e volta com uma bebida para mim e para ele.

Olho incrédula, ainda entendendo que ele usou usa velocidade de vampiro.

— Fico feliz que esteja confortável em falar comigo. — ele sorri e eu também.  — Está muito tempo aqui? — pergunto.

— Sim, alguns anos. O ruim de ser transformado muito cedo é que você precisa de responsabilidade. A parte boa, é que você é adolescente para sempre. — ele sorri.

Gosto dele. Ele é verdadeiro e muito amigável. Quando ele sorri da vontade de sorrir junto.

— Vem cá, vou te apresentar para algumas pessoas antes que as meninas levem você novamente. — ele me puxa em meio as pessoas.

Andamos um pouco até pararmos no meio de um grupo de meninos. Porquê não podia ser meninas?

Cumprimento alguns, e ele me apresenta mais formalmente a dois. Jed e Kaleb.

— Esses são alguns amigos próximos. Jed, lobo. Kaleb vampiro. Essa é a Lara, humana. — ele aponta enquanto diz.

Na minha cabeça eu jurava que existia uma rivalidade entre as duas espécies.

— Eu jurava que as espécies se odiavam. — solto sem querer.

— Mas é verdade. — Kaleb ri. — Eu só abro uma trégua em festas. Sabe que precisamos nos divertir, sem neura, sem briga, só diversão. — ele bebe um pouco de algo que está em seu copo.

A Esperança | The Originals | Elijah Mikaelson | HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora