Mais uma vez eu pensei em você e ainda não entendi o porquê, já se passou tanto tempo que não era nem para eu lembrar de você, mas fazer o que se as coisas ruins ficam mais tempo na memória do que as coisas boas. Dessa vez me bateu uma curiosidade de como você está, se libertou como eu ou ainda continua preso ao mundo e a si mesmo ? Queria ter dito que sua sexualidade não define você mas você me destruiu antes que eu pudesse pensar em te ajudar, espero que esteja feliz mesmo que tenha escolhido não ser você mesmo.
Namorar Junhyun não era algo ruim, eu estava mais em vantagem do que em desvantagem, eu podia manter minha vida privada sem que ele queira se intrometer, eu podia sumir por uma semana sem que ele ligasse, eu não sei o que ele tem para não se incomodar com isso, ou ele se incomoda mas não quer me perder, se é que ganhou, mas para eu não me sentir culpado por ser um babaca com ele, teria que conhecer sua família, em todos os meus relacionamentos não durou muito tempo para chegar ao ponto de conhecer a família e eu nunca me importei com os sentimentos das pessoas mesmo, não depois dele, mas o garoto perfeito insistiu e não é como se fosse o fim do mundo, um jantar e logo em seguida ele me recompensa com uma boa e longa foda.
- Você está pronto ? - perguntou assim que chegou em minha grande e moderna casa que adquiri através de um dos meus namoros relâmpagos.
- Sempre pontual. - comento deixando ele entrar, meus namorados ou divertimentos, como queria chamar, nunca em momento algum viu o segundo andar, tinha espaço o suficiente para ficar no primeiro apenas meus amigos mais íntimos tinham essa permissão e para evitar a curiosidade o elevador era trancado com senha.
- Você está lindo. - beijou meu rosto e eu sorri, eu sabia que estava.
- ainda não. - falei caminhando até meu banheiro e terminando de passar o meu batom vermelho matte e ajeitando o meu cabelo. - Agora sim, estou deslumbrante. - falei olhando pra mim no espelho.
- Não precisa se preocupar, será só para a família, eles vão gostar de você. - ele pegou na minha mão apertando e eu lentamente retirei, eu não conseguia imaginar como uma pessoa pode receber tão pouco e mesmo assim ficar bem com isso ? Realmente era perfeito.
- Não estou nervoso, sei que vão gostar e caso for ao contrário, Não será problema meu. - ele deu a volta abrindo a porta do carro pra mim e eu saí seguindo para dentro da enorme casa que já tinha ido antes.
Adentramos e eu ouvi Junhyun gritando, não demorou muito para que sua mãe aparecesse, me parecia nova para ser mãe de um garoto de 22 anos, ou o cirurgião plástico dela é muito bom. Ela olhou pra mim de cima abaixo do mesmo jeito que eu acho ela muito nova ela talvez me ache muito velha mas como eu disse anteriormente o problema não é meu.
- Você deve ser o Park Jimin - veio até mim esticando a mão, acredito que era para beijar mas eu vou saber onde ela colocou essa mão, apenas cumprimentei e soltei deixando ela um pouco sem graça. - Junhy tem falado muito sobre você. Vem vamos entrar meu marido já está pra chegar. - nos direcionou até a cozinha.
- Jimin porque não ajuda a minha mãe com o jantar, vocês podem se conhecer melhor. - proprôs Junghyun.
- Por que eu não quero, Essas mãos são boas demais para fazer esse tipo de coisa mas não me importo de esperar você. - Mimado ? Um pouco mas se não gostou o problema não é meu.
Estávamos na mesa de jantar quando ouvimos a porta bater e um "querida cheguei" bem clichê soar pelo andar de baixo, acredito que era o tal marido dela, estava imaginando um velho barrigudo mas assim que bati os olhos, arrepiei , ou era brincadeira ou muito azar.
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Blazing - Jikook
FanfictionPark Jimin é tudo menos uma pessoa comum, sua liberdade combinada com a sensualidade e empoderamento dele o tornava desejado por quem o conhecesse, com o seu batom vermelho que raramente saia de sua boca, suas roupas perfeitas e todo o seu poder ac...