Parece que nada mudou, seu toque ainda é o mesmo, um dos poucos que eu conseguiria diferenciar, estamos mais velhos e mais maduros, é algo que eu colocaria na minha lista de replays, sei o quanto disse que foi só essa vez mas se eu te contasse quantas vezes eu ouvi isso ficaria assustado, mais ainda se lhe contasse onde eu cheguei com isso mas isso vai ficar pra mim, quanto mais informação da ao seu inimigo mais ele vai saber como te afetar e é isso que você é o meu inimigo.
[...]
Cancelei tudo que tinha na semana, quanto mais perto eu estiver vai ser mais difícil de me esquecer, ja me perguntaram milhares de vezes se eu não sinto culpa ou ressentimento pelo o que eu faço ou falo para as pessoas e eu respondo o meu mais sincero, Não, a culpa é algo que mantém as pessoas na linha para que não cometa os mesmos erros ou machuque outras pessoas mas eu não tenho essa culpa na verdade a área do sentimento no meu cérebro tá com defeito a muito tempo.
Eu nunca amei ninguém, não tem espaço para amor, eu faço o que for preciso para conseguir o que eu quero e eu sempre consigo o que quero, sem nenhuma mísera exceção. Eu estava encostado na lataria do meu jaguar esperando junhyun sair da faculdade, cada pessoa que saia era um olhar diferente pra mim, alguns eram até interessantes mas no momento eu tô na vida de frutas maduras.
— O que está fazendo aqui? — perguntou Jun vindo até mim.
— Você vive reclamando que eu sumo e não falo pra você, cancelei meus planos essa semana, acho que a gente podia se divertir. — respondi.
— Podemos ir a um cinema ? Ou um Parque de diversões, que tal uma sorveteria. — sério eu tô namorandoadulto ou uma criança, que programa clichê.
— Você não tá mais na idade de comer algodão doce e pedir presente para o Papai Noel junhyun, esquece esses programas infantis e vamos fazer coisas de adultos. — cruzei os braços.
— Podemos ver um filme em casa e aproveitar que não tem ninguém essa hora e fazer alguns de seus fetiches. — beijou meus lábios.
— falar nisso, trouxe um presente pra você. — falei colocando metade do meu corpo para dentro do carro pegando uma caixinha e entregando pra ele. — Vou deixar você escolher qual de nós dois vai usar. — ele olhou e sorriu malicioso.
— Eu nunca usei mas você parece já ter usado então não tem tanta graça pra você, vou tentar. — guardou as bolinhas tailandesas, entramos dentro do carro e eu coloquei minha playlist para tocar no caminho a casa de junhyun era um pouco mais distante da minha já que morávamos em condomínios muito diferentes.
Entramos aos beijos sem ver se tinha alguém na casa, eu não estava ali só para transar as vezes eu tinha que realmente ser um namorado decente para ele não perceber que eu no mínimo tenho um para cada dia da semana.
— Calma aí gente. — Falou alguém e nós paramos, junhyun estava parecendo um palhaço com a boca vermelha por causa do meu batom que bem era tão fácil de sair assim.
— Desculpa achamos que estava no trabalho. — Falou junhyun e eu só olhei para jungkook tentando decifrar seus pensamentos.
— Vocês são jovens, eu na sua época também era assim. — Falou como a merda de velho de 50 anos.
— Ah eu aposto que era pior, mas não fale como se tivesse 40 anos Jeon. — respondi e fui pego de surpresa com junghyun me pegando no colo.
— Bom a gente vai subir. — me beijou e eu olhei para jungkook de cima abaixo, vendo que o mesmo estava desconfortável, sabe como é o gay encubado.
— Viemos aqui para ver o filme, vamos ver o filme primeiro. — desci de seu colo.
— mas daqui a pouco fica tarde. — respondeu.
— Posso dormir aqui, mas apenas se tiver Comida italiana com uísque. — falei.
— Baby sabe como eu fico quando tomo uísque. — sentei no sofá e ele me acompanhou.
— Você só fica sonolento para de ser frouxo. — olho em seus olhos e mordo seu lábio inferior, era uma pequena técnica que eu usava para convencer junhyun, a maioria dos homens pensam mais com a cabeça de baixo do que com a de cima, mas assim que ele aceitou eu percebi que a noite seria bem mais interessante do que eu pensei.
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Blazing - Jikook
FanfictionPark Jimin é tudo menos uma pessoa comum, sua liberdade combinada com a sensualidade e empoderamento dele o tornava desejado por quem o conhecesse, com o seu batom vermelho que raramente saia de sua boca, suas roupas perfeitas e todo o seu poder ac...