Luz do Luar.

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DESPEDIDA NAS NOTAS FINAIS.


GUIA DE LEITURA.

Itálico em primeira pessoa = pensamentos dos personagens.
Negrito em primeira pessoa = pensamentos do lobo.
Itálico: citações/detalhes pertinentes.

Olhos verdes = medo.

Olhos vermelhos = raiva.

Olhos amarelos = mentira.

Olhos roxos = desejo.

Olhos azuis = tristeza.

Olhos rosas = amor.


— E o que aconteceu depois disso, papai?!

Na sala de estar aconchegante, haviam três adolescentes e quatro crianças. A mais nova delas era a mais interessada naquele assunto, tendo até mesmo deitado de barriga para baixo no tapete do ambiente para escutar a história que seu pai estava lhe contando.

— Hm... Amanhã eu conto, já está tarde. — O homem disse, ouvindo protestos de seus filhos em todos os tons possíveis. — Andem, andem, ou eu vou ter que dormir no sofá hoje à noite.

Ao ouvir as risadas de suas crianças, o homem se levantou de sua cadeira e guiou seus filhos para o lado de fora, fechando a porta. Calmamente ele escoltou cada um aos seus respectivos quartos e pegou nos braços seu filho caçula, lhe fazendo cócegas enquanto caminhava até os aposentos do rapazinho.

— Papai, por que eu não posso dormir tarde?! — O garoto estava indignado, cruzando os braços enquanto seu pai arrumava sua cama.

— Você só tem 5 anos, filho. — O pai respondeu, como se fosse óbvio.

— Ok, papai, você tem um ponto.

Rindo com o jeitinho do filho o homem beijou a testa da criança e a cobriu, sorrindo enquanto lhe olhava. Seu filho sorriu de volta e o encarou com um olhar difícil de descrever, o olhando de cima a baixo como se estivesse pensando exatamente sobre o que queria perguntar naquele momento.

— Papai, por que um olho seu é todo preto?

A pergunta fez o homem rir baixinho, negando com a cabeça e bagunçando os fios de cabelo de seu filho mais novo rapidamente. Ligou o abajur ao lado da cama e se levantou, parando na porta depois de abrí-la. Seu rosto tinha um sorriso sapeca, quase como se ele fosse uma criança grande.

— Por que não descobre amanhã, hm? A história já vai terminar.



Os olhos fechados se abriram de repente.

O rapaz precisou de alguns minutos para entender onde estava, mas de repente as memórias voltaram em sua cabeça com violência e ele se sentou na cama confortável, tentando se levantar. Puxou as agulhas em suas veias sem o menor cuidado e mancou até a porta do ambiente, a abrindo e saindo.

Percebeu que estava em casa quando viu um de seus empregados gritando algo que ele não entendeu muito bem, mas logo uma multidão de pessoas saiu de várias portas em sua direção. Foi agarrado e colocado de volta na cama, mesmo protestando contra isso. As pessoas saíram e um doutor entrou, recolocando todas as agulhas em suas veias e lhe dizendo para ficar deitado.

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⏰ Última atualização: Dec 01, 2020 ⏰

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𝐁𝐘 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍 || junhao.Onde histórias criam vida. Descubra agora