[CONCLUÍDA]
Duas vidas, dois destinos, uma escolha.
Ela foi aos céus e ao inferno com ele. Ele encontrou nela algo por lutar.
Katherine, uma adolescente tímida recém chegada à cidade, e Pablo, um garoto de caráter duvidoso e envolvido com o tráfico...
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Chegamos á casa onde estava rolando a festa, todo mundo do colegial estava lá, dançando, bebendo, transando em algum canto qualquer, e o melhor... super afim de puxar um baseado. Quando cheguei, o pessoal já se aproximou de mim sorrindo, eu tinha o que eles precisavam pra tornar a noite deles perfeita.
Dei uma volta pelo lugar junto com Nick e Edu, que tinham vindo comigo, e encontramos mais uns dois com quem andávamos na escola. Bebemos um pouco e trabalhei também, afinal, não podia marcar bobeira... até que todo aquele tumulto estava me cansando, e eu precisava também da minha branquinha pra ficar feliz e aguentar de boa até o dia seguinte.
Resolvemos então ir até o banheiro, levando conosco algumas garrafas de vodka e cerveja. Lá vendi a erva pra eles, que enrolaram e começaram a fumar, enquanto eu bebia vodka pura para aquecer, a noite estava só começando...
Á certa altura, não faço idéia de quanto tempo estávamos lá dentro, levei um susto com uma garota que entrou no banheiro, quase que dando de cara no chão. Edu me deu uma cutucada discreta enquanto ela ia fazer xixi e depois lavava as mãos, não havia reparado muito bem nela, na verdade quase nenhuma garota daquela escola me chamava a atenção, mas vi que tinha cabelos longos e loiros e um corpo invejável, de fato.
Edu, como sempre, não perdeu a oportunidade de somar mais uma á sua listinha e convidou a garota a ficar, fez as devidas apresentações e descobri que se chamava Katherine, um nome um tanto estranho... quase tão estranho quanto o meu. Ela parecia um pouco receosa de se juntar a nós, mas logo depois, quando uma amiga sua a achou no banheiro e ficou com a gente, ela pareceu relaxar. Reparei um pouco mais em Diana, sua amiga, que tinha os cabelos ruivos cacheados e uns seios maravilhosos, tinha mais corpo do que a outra.
Enrolamos outro baseado e começamos a fumar, eu já não sentia mais toda satisfação com a maconha, mas como estava ali no meio deles, custava nada, assim a erva acabava mais rápido e eles precisariam comprar mais. Katherine e Diana acabaram topando também e entraram na roda... pelo que dava pra reparar, era a primeira vez que ambas fumavam, mais duas pirralhas que não tinham nada na cabeça, assim como todas as outras que estudavam lá no colégio.
Diana logo viajava junto com os garotos, mas pude reparar que sua amiga não entrara no mesmo barco... ela parecia estar completamente envergonhada, enquanto olhava pros outros que riam e apontavam uns pros outros. Na verdade, nem todo mundo que prova maconha pela primeira vez sente alguma coisa, eu mesmo não senti, mas isso não era o fim do mundo... então, como uma boa ação para que ninguém percebesse o fato, lhe ofereci a garrafa de vodka que estava bebendo, pelo menos ela ficaria bêbada.
Foi aí que o tédio começou a bater, e senti que era a hora de dar a minha animada, ainda tinha trabalho a fazer e eu queria curtir um pouco também, afinal aquilo ali era uma festa, por mais merda que fosse. Me levantei e fui até o vaso sanitário, onde fechei a tampa e tirei do bolso um papelote com minha branquinha, da melhor qualidade, claro! Depositei um pouquinho em cima do vaso e enfileirei com o próprio papel, onde fiz um canudinho rapidamente com as mãos e aspirei.
