Escrevi rapidamente um bilhete a dizer: "Também me aconteceu algo do género, mas ainda não tenho a certeza do que foi. Encontra-te comigo e com a Paty para discutir-mos isto melhor no jardim das rosas, às 9h, à frente da fonte. Helena.
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Os meus pais voltaram a entrar no meu quarto:
-Helena, temos que conversar. - o meu pai disse.-Anda, filha, vem sentar-te.
Fui com eles e sentámo-nos no sofá. A minha prima estava do meu lado a dar-me a mão.
-Nós achamos melhor esconder-te o segredo da nossa família até atingires a idade certa, mas pelos vistos já te diviamos ter contado. Helena, nós somos uma família de--- - não a deixei acabar a frase.
-Bruxos.
-O quê?
-Somos uma família de bruxos. - repeti.
-Como é que tu sab--- - neste momento a minha prima está a receber olhares assassinos do meus pais.
-Não interessa como sei. Agora, se me dão licença, tenho de ir ter com o meu irmão e dar-lhe apoio, visto que a verdadeira família dele não o faz. - disse começando a ficar irritada e saí da sala.
-Helena! Volta aqui imediatamente! - ouvi os meus pais a gritarem, mas eu já estava fora de casa. A Patrícia seguiu-me.
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Enquanto corria, senti comichão no meu braço direito. Quando levantei a manga da camisola para coçar quase tive um segundo ataque hoje." ESTÁ A FORMAR-SE UMA TATUAGEM NO MEU BRAÇO! OK, calma... Vamos com calma... "
-PATRÍCIA! O QUE RAIO É ISTO NO MEU BRAÇO?! - OK, se calhar poderia ter perguntado mais calmamente...
-Helena, estás a agir como uma criança, para de gritar! - ela disse e olhou para o meu braço, mas a reação dela foi muito diferente da que eu estava à espera-- Oh! Já está a aparecer! Que fixeee!
-E eu é que sou a criança... - revirei os olhos.
-Todos os bruxos recebem a "marca", é mais uma tatoo mas OK, do seu elemento - ela mostrou-me a sua marca - neste caso, tu deves receber uma por cada elemento.
-Então... Mas eu, supostamente, controlarei 4 elementos e só tenho 1 tatuagem... quer dizer, marca.
-As outras ainda não apareceram porque tu deves ganhar a marca delas quando se manifestarem os elementos restantes. Por enquanto só tens a da água.
[... ]
Continuamos a andar até chegar-mos ao jardim. O Du não estava no lugar combinado e eu comecei a entrar em pânico.
Procuramos por um bocado sem o encontrar.
"Que elas não olhem pra cima... Que elas não olhem pra cima..." estes não eram pensamentos meus, no entanto eu conseguia ouvi-los... E sabia que eram do Du.Olhei para cima e ele estava lá. A chorar. Trepei a árvore rapidamente e a primeira coisa que me ocorreu foi dar-lhe um abraço forte e reconfortante. A Patrícia subiu logo a seguir a mim e sentou-se do meu lado.
-Du... O que se passa?
-...
-Du!
-O que é isto? - Ele mostrou-me o braço.
-É a marca do primeiro elemento que se manifestou. Neste caso o fogo. Vão aparecer os outros também. - A Patrícia explicou-lhe o mesmo que a mim e eu mostrei-lhe o meu braço para o acalmar.
-Como me encontraram?
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Hello,
Eu sei que o Duarte, ups... Du, pareceu comportar-se como uma "criança" digamos, mas isso deve-se ao facto de ele estar a passar por algo novo e estranho, a Helena também reagiu um pouco mal, não chorou como ele, mas desmaiou. Tiveram ambos reações diferentes mas o Du (nem a Helena) não é fraco nem nada que se pareça.
O que acham que vai acontecer a seguir??? 🤔
Não se esqueçam de deixar a estrelinha se tiverem gostado e de comentar se quiserem🤗
Bye--
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O Irmão Perdido
ФэнтезиHelena, uma menina de 14 anos que em breve fará os 15, que adora ler e desenhar sempre acreditou ser filha única e uma adolescente normal até ao dia em que conheceu o seu irmão gémeo e desenvolveram capacidades sobrenaturais como o resto da família...