Capítulo 15

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 Devo dizer que a noite foi maravilhosa, após jantarmos, nos amamos ali mesmo no tapete da sala, tenho que confessar que a segunda vez foi melhor, talvez por estar menos nervosa e por sentir tudo sem pressa... pois sabia que tínhamos a noite toda, ou melhor a vida inteira.

- Bom diiiiaa! – Abro os olhos para ver ele sorrindo em cima de mim.

- Aí Alex.... parece que um trator passou por cima de mim esta noite. - Reclamo sem saber qual parte do corpo doía mais, na verdade eu sabia qual... mas em fim doía tudo. – Acho que o trator tem nome e sobrenome, aliás! – Ele ri mais ainda.

- Eu te avisei... mas você é insaciável...queria usar o meu corpinho a noite toda. – Debocha.

- Ai que cachorro! Fui só eu? – Atiro uma almofada nele. – Você não me deixava dormir... parecia movido à pilha! – Rio também.

- Pois é! Para você ver a potência! – Passa uma mão em seu peito se gabando.

- Convencido... A pessoa quando é humilde a gente nota assim né... de cara!! – Levanto as mãos apontando para ele.

- Só com você eu sou humilde assim... só você tem o privilégio de tocar nesse corpo. – Diz ainda brincando.

 A lembrança da Barbie tocando em seu peito me vem à mente, porém não comento nada.

- Sei... Que cheirinho bom é esse? – Sinto um cheiro de café e torradas, uma coisa muito apetitosa!

- Eu tomei banho! Juro! – Cruza os dedos em sinal de promessa.

- Alexandre! Parece que viu um passarinho verde... ta tão engraçadinho... – O puxo para mim que entra no clima mordendo o lóbulo da minha orelha e ronronando feito um gatinho.

- Um passarinho eu...não vi... mas uma pomb.. – Tapo sua boca com uma mão.

- Mas que menino mau..... Vamos tomar café... antes que saia mais besteira dessa sua boquinha gostosa.

- Isso que você nem viu o que essa boquinha é capaz de fazer!

- Alexandre! – O repreendo, me segurando para não rir.

- Ok! Eu te mostro mais tarde então! – Fala inocentemente.

Tomamos café da manhã alimentando um ao outro, achava isso meio brega quando passava na TV ou quando lia nos livros, mas é super bacana, um gesto super carinhoso.

- A Betina quer que eu ajude ela esta tarde a verificar os comes e bebes e falar com o Dj também... há e temos que ver as bebidas quentes.. – Noto seu desânimo. - Que foi gatinho?

- Pensei que você seria só minha hoje!

-Eu sei, também queria... mas você conhece a Be, ela não vai aceitar não, ainda mais para isso. Eu prometi que ajudaria.

- E se você não puder ir? – Seus olhos brilham de malícia.

- Mas eu posso Alex.. – Ele me pega em seu colo me deitando sobre a bancada. O que ele pretende fazer? Separa as minhas pernas levantando um pouco o roupão e segura os meus pulsos no alto da cabeça, deixando-me imobilizada.

- Se eu te prender aqui.. não tem como você ir. – Diz beijando a minha clavícula e acariciando minha perna com a outra mão.

-Se... você fizer isso... mas você não vai fazer... – Estou quase me entregando ao desejo novamente, é incrível como ele provoca isso em mim, basta apenas me tocar.

- Olha, olha minha malvadinha... estou pensando seriamente nisso, não to brincando.

- Alex... por favor... eu vou me atrasar...

QUE A SORTE ESTEJA AO SEU LADOOnde histórias criam vida. Descubra agora