Me acordo, viro para o lado e percebo que estou sozinho, estava tão acostumado a dormir com a Larissa que ainda é estranho ter tanto espaço em uma cama para mim, mas foi ela que quis deste jeito.. Eu um idiota achei que ela precisasse apenas de um tempo, coisa passageira, mas não passava de uma desculpa, fico me perguntando porque ela não mandou a rela e disse” Alexandre não quero mais nada com você, vaza” preferiu me fazer de trouxa, enquanto eu esperava por ela, já estava soltando as asinhas para cima do mala do Lucas, odeio ele, odeio ela mais ainda. Haaaggrr!! Que droga de vida! Não vou me deixar abater....Pufff. – Bufo, vestindo a roupa. – Mais abatido que estou? Depois que ela saiu dessa casa, as únicas coisas que imagino são: 1 – Será que ela está bem? 2 – É óbvio que ela está bem, ela se livrou de você! 3 – Será que o Lucas está indo lá? E fico me revezando entre estes três pensamentos vinte e quatro horas por dia.
Depois de tudo que fez, ainda veio com um papinho para cima de mim que ainda me ama, só faltou me chamar de otário também! Dessa história toda o que me sobrou foi a chata da Mari me perseguindo, se antes era só na academia agora é dia e noite em tempo integral. Fiquei com tanta raiva da Larissa no sábado a noite que acabei fazendo a pior coisa da minha vida, chamei a Mari para vir aqui para casa, mas somente com a intenção de por ciúmes na Larissa, o que meio que deu certo. Não tinha outras intenções com ela, depois que as duas quase se pegaram na sala, mandei a Mari ir embora, sei que não foi certo o que fiz com ela, o problema é que agora ela não larga do meu pé, não adianta eu dizer que aquela noite foi um erro, que eu estava bêbado, que não quero nada com ela, a menina finge não ouvir. Quando as duas se pegaram naquela noite, devo confessar que primeiramente, fiquei contente em ver a minha malvadinha se queimar por mim ela é tão marrentinha e imponente, de repente um sinal verde de esperança se acendeu, mas depois cai na real que ela só estava com ciúmes por que odiava a Mari e não por mim.
Caminho até a sala e me jogo no sofá. Ultimamente é assim, uma indisposição que me toma por inteiro.
Reparo que Betina anda impacientemente de um lado para o outro na sala com seu celular no ouvido.
- Bom dia Be! – Ela está com uma cara preocupada.
- Bom dia. – Responde secamente. Desliga e liga novamente, aguardando a linha chamar.
- Vamos...atende! – Seja lá com quem ela queira falar, deve ser algo importante pela sua aflição.
- Pra quem você está ligando com tanta insistência assim Be?
Pergunto fingindo desinteresse ao olhar para TV, mas ela não responde e continua andando de um lado para o outro feita barata tonta.
- Que droga!! Outra vez caixa postal! – Ela para por um instante. – Oi, sou eu de novo, preciso falar com você... então me liga de volta ok? Se você não fizer isso ainda hoje, vou tomar uma atitude e vou arrombar a porta!! Estou preocupada. Beijos.
Betina joga o celular no sofá e coloca uma mão na cintura e outra na testa. Nossa devia ser mesmo urgente.
- O namorado te deu um fora Be? – Tento soar engraçado, mas ela me da um olhar fulminante e me arrependo da brincadeira que fiz.
- Cresce Alexandre! Aproveita e vai ver se eu to ali na esquina!
Poxa não posso nem fazer um comentário divertido? O que ela tem?
- Certo desculpa! Me conta o que está te deixando assim...neste estado. – Aponto para ela, que agora senta ao meu lado.
- É a Larissa. – Be suspira fundo e esfrega os olhos com as mãos, disfarçando algumas lágrimas. O que será que está acontecendo... será que ouve alguma coisa grave com ela? Balanço a cabeça em negativa. Claro que não Alexandre, deixa de ser otário mais uma vez. Não consigo me enganar, só de ouvir seu nome meu coração chora, se parte, se eu pudesse eu passaria uma borracha em tudo e estaria com ela agora neste momento, faria tudo que ela me pedisse, ritual...dança da saracura, banho de sal grosso, e o que fosse, mas estaria com ela, porque ela tem que ser assim...tão maluquinha! Eu preciso dar um jeito de saber sem me mostrar interessado.
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Storie d'amoreOBRA REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL. DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS PELA LEI N° 9.610 DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 Sinopse Chamo-me Larissa Medeiros e tenho dezenove anos, morava com meus pais, mas eles me sufocaram com tanto amor que decidi dividi...