4 Capítulo

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— Então qual é o segredo que você tem medo de contar?..
— Podemos falar dele depois? Que tal sairmos um pouco, quando voltarmos falamos sobre ele... E se você vai querer ficar comigo ainda...
— Eu vou sim, eu tenho certeza. - Falo e o olho, beijo sua bochecha.
— Eu vou me trocar e já volto.

Saio do seu colo e vou pro meu quarto, entro no banheiro, tomo um banho vou no closet pego uma calça e uma blusinha rosa bebê, coloco um tênis, pego minha bolsa, coloco: chaves, dinheiro, celular e um gloss. Arrumo meu cabelo em um rabo de cavalo, passo o gloss, pego sua camisa e  vou pra sala.

— Ah, aqui sua camisa, eu esqueci de te entregar ontem, muito obrigado mesmo. - entrego a ele.
— De nada, vou deixar ela aqui quando voltarmos e eu for embora eu levo.
— Tá ok. - sorri.
— Então vamos?
— Simsiimmmm.
— Certo, deixa eu colocar a coleira no Bob. - Falo e coloco.
— Pronto, vamos.

Saímos da sua casa e fomos em direção a praça, decidimos que vamo no cinema amanhã, hoje iríamos aproveitar a paz da praça.

— Você costuma sair pra festas? - pergunto o encarando, queria saber mais sobre ele..
— Não.. sou muito caseiro, nunca gostei de sair... Prefiro ficar assistindo algo kkk, e vc?
— Eu também, podíamos marcar de maratona uma série juntos. - Falo animada.
— Claro, só falar a série que nois começa.
— Que tal The Walking Dead?
— Você já assistiu?
— Não, eu ouvi falar e quero começar a assistir... Você já assistiu?
— Também não, então quando quiser começar me fala que nós marcamos. - Sorri.
— Tá bom.

Ficamos caminhando por uns 30 minutos e conversando sobre nossos gostos e coisas que não gostamos, temos muitas coisa em comum..  Paramos pra descansar um pouco, nos sentamos no banquinho da praça, hoje ela estava pouco movimentada, só tinha algumas crianças e alguns pais acompanhando.

— Você quer ter filhos?. - Pergunto a ele, vai que ele não quer por medo...
— Ah... Eu quero, porém vai demorar um pouco... E vc?
— Eu também quero. - Sorri.
—  Quantos você quer ter?
— Uns 2, um casal pra brincarem juntos.. na minha infância não tinha ninguém pra brincar comigo... Meus pais morreram quando eu tinha 10 anos... Mas minha infância não foi triste, foi muito feliz e alegre meus avós preencheram tudo isso. - sorri lembrando dos momentos bons.
— Fico feliz que sua infância tenha sido boa... A minha não foi tão agradável..
— Eu imagino que não... Mas não pense muito nisso, só imagine que pode tornar a infância do seu filho melhor que a sua.
— Tem razão. - Sorri.

Ficamos por lá mais um tempo, conversando e observando o pôr do sol, mas o tempo já estava mudando, começou a garoar fraco.

— Vamos pra casa, acho que vai vir uma chuva forte. - Falo me levantando e ele logo em seguida.
— Sim vamos.

E fomos de volta pra casa, a chuva começou a ficar mais intensa então tivemos que correr, estávamos rindo muito, assim que chegamos abri a porta e fechei em seguida.

— E agora? Vc não tem uma roupa, e se ficar com essa vai ficar resfriado... Vem.

Puxo sua mão e subimos pro meu quarto, peguei uma toalha e dei a ele.

— Pode tomar banho, fica com a cueca que eu vou ver se tenho algum short.. - rir.
— Eu não vou vestir um short seu, nem vai caber. - rir.
— Vai sim, deve ter algum aí perdido, vai logo tomar banho. - O empurro mais ele nem se mexe, o olho emburrada.
— Tô indo senhora. - Levanta as mãos pra cima em sinal de rendição e vai pro banheiro, pego outra toalha e vou pro banheiro principal da casa, tomo um banho rápido só pra não pegar um resfriado, sigo pro meu closet me visto com um pijama de ovelhas, passo um creme hidratante, minha pele é muito fresca, então qualquer coisa já irrita ela. Termino vou procurar uma roupa pra ele, encontro uma cueca e um short de pano em uma sacolas de presente, isso daqui era pro aniversário de um parente distante mas eu não fui e ficou aí. Vai servir, pego e saio do closet, vejo ele sentado na minha cama com a toalha enrolada na cintura.. aii meu Deus.. me ajuda, me aproximo e estendo a roupa, ele me encara e me puxa pela cintura.

— Você está muito linda nesse pijama de ovelhinhas. - A vejo corar, sorri.
— Aqui, tá nova ninguém nunca usou, pode se trocar eu vou esperar lá na sala... Eu não tenho camisa do seu tamanho...
— Tudo bem, só essas tá de bom tamanho. - Solto sua cintura pra ela sair e eu me trocar, se bem que eu queria me trocar com ela na minha frente.. Mas não ia fazer isso.. coloco a cueca e o short, saio com a roupa molhada na mão.
— Onde coloco essa roupa molhada?
— Pode colocar lá no varal na lavanderia pra secar, segue reto e vira a esquerda que você acha. - Falo e ele faz isso, vou pra cozinha preparar algo pra gente.

Sinto mãos na minha cintura e seu corpo abraçando o meu, me derreto em seus braços, me sinto tão confortável com ele... A intimidade que temos parece algo de anos...

— Bob está muito molhado? Se não seco ele com o secador... - Falo e me arrepio com seu rosto no vão do meu pescoço, cheirando.
— Não ele não está tão molhado, pode secar ele, eu faço a comida. - O olho surpresa, mas concordo e vou pro meu quarto com Bob secar ele.

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Feliz Natal pessoaaaaaaas💚
DINGOL BEL, DINGOL BEEELLL 🎄

O Garoto do ÔnibusOnde histórias criam vida. Descubra agora