Relaxamento com Fofura

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Se revirou na cama incomodada pelo barulho que não cessava, só queria dormir mais, seu corpo havia se cansado de uma maneira inexplicável, não tinha necessidades de adormecer porém com os esforços e ações anteriores, seu corpo adormeceu pesadamente, enfiou o rosto no ombro feminino e apertou para que não ouvisse o som que vinha, mas de nada adiantava, pois escutava muito bem graças a sua audição superior, se levantou irritada, porém lentamente para que não despertasse a morena que dormia pesadamente e que resmungou quando perdeu o travesseiro de carne extraterrestre, andou pé ante pé até para fora e então saiu para a área dos controles da TARDIS e as batidas continuavam mais fortes e ligeiras, tentava se lembrar de onde fora que havia estacionado a nave para que estivessem lhe importunando miseravelmente.

Não podia mais nem dormir em paz, ergueu os braços indignada bufando com as bochechas infladas, fez algumas caretas de descontentamento e abriu a porta da nave; momentaneamente fora cegada pela luz ardente do Sol no horizonte, que transformou tudo em borrões coloridos, depois de piscar muitas vezes, notou que estava no meio de uma rua estreita, que continha bancos, lojas, pessoas transitando e à sua frente, um policial bigodudo.

— Não se pode mais dormir! — Resmungou para o oficial.

— Senhora, faz favor de retirar essa cabine telefônica do meio da rua, as pessoas estão transitando. — O senhor lhe comunicou firmemente. — Irei lhe aplicar uma medida alternativa pelo seu crime de vandalismo.

Apontou para as letras brancas e a caixa azul, sabiam que no país as cabines eram vermelhas e não eram escritas por inteiro.

— Ah, não. Ela já é assim, depois que eu roubei, a cabine estragou e nunca mais mudou. — Deu de ombros. — Eu gostei, você não?!

— A Senhora roubou um patrimônio público?! — Perguntou com a sobrancelha erguida. — Isso irá somar no seu crime.

Anotou algo na prancheta.

— Faz favor, madame, de se retirar para que os guardas possam mover a cabine. — Ficou ao lado.

A Doutora saiu contrariada.

— Vocês não podem levar a minha TARDIS... — Começou a falar mas foi impedida pelo policial, que fez uma cara de espanto e se aproximou de si.

Ele balançava os braços, acompanhando o trajeto da mulher loira, sem sair de sua frente.

— S-senhora, senhora, quer fazer o favor de se vestir! — Gritou sobressaindo a voz feminina enérgica. — Cubra sua nudez, para que possa opinar sobre sua pena!

O senhor estava estático focando o rosto feminino, para que não se traísse e olhasse para baixo e a tampava com o próprio corpo para que as pessoas também não vissem. Parou na porta da cabine quando escutou o grito do oficial, ficou imóvel até que seu corpo raciocinou que havia adormecido e levantado, sem roupas, olhou para baixo e viu seu corpo branco, nu e coberto de hematomas, deu um sorriso amarelo para o policial e se enfiou na TARDIS, batendo a porta.

Correu para o console da nave e puxou a alavanca com força, logo ela materializou sumindo da rua, para espanto de todos.

Colocou as mãos no quadril, estava tão acostumada com suas roupas, que nem percebera que estava nua, se lembrou dos hematomas e foi para o banheiro se olhar no espelho, se assustou por não reconhecer seu próprio corpo; seu pescoço estava completamente cheio de hematomas coloridos, desde regiões roxo azulado e esverdeado até pontinhos vermelho claro, tocou seu ombro onde tinha os formatos da mordida e estavam fundos o lugar dos dentes, seu busto avermelhado, seus seios sumiram diante dos hematomas, desceu as mãos e abriu as pernas, sua virilha e parte interna das coxas, estavam vermelhas com chupões e não duvidava, de que até sua intimidade estivesse com vários tons.

Enviada ao ParaísoOnde histórias criam vida. Descubra agora