Podia não se dar ao trabalho de não falar com os paparazzi, mas ele não iria, de forma nenhuma, ignorar uma Kirishima. Não o faria antes mesmo de namorar o Eijirou, por respeito que tinha por elas, imagina namorado... não era uma opção.
A chamou para vir rápido, e ela, confusa, apertou o passo. Pegou sua mão e correu ela para entrarem no prédio, o pessoal da recepção fecharam as portas para impedirem os jornalistas de entrassem. Virou um hábito para eles, fazia parte ao trabalhar na base de heróis.
Bakugou não tinha se cansado, mas a Rumiko Kirishima sim, ela estava de salto e ele a puxou tão apressado que nem se lembrou, ela teve que acompanhar seu ritmo.
Raro, mas ele teve que se desculpar:
— Eu não deveria vir tão rápido.
Depois de recuperar o fôlego, ela riu, aquela risada contagiante, animada. Era muito perceptível as semelhanças com Eijirou.
— Tudo bem, tudo bem, querido. Atividades fazem bem, uma adrenalina, afinal estou com uma estrela — apontou para ele, orgulhosa.
Katsuki não sabia o que fazer, se concordava com cabeça, ou tentava sorrir... então estava com a face neutra.
Ela não sabia... certo?
Até onde ele sabia, ela não sabia, então ele gostaria de manter assim. Eijirou parecia claramente não preparado para contar e ele ainda se lembrava muito bem da conversa que todos tiveram na sala comum no dormitório no ano letivo anterior.
Além do pânico que Kirishima teve ao ver só o vislumbre da própria mãe, Misaki.
Para Katsuki foi mais tranquilo com sua família, então ele não esperava o mesmo em relação as sogras.
Estava tão preocupado em se acertar com Eijirou, sem perceber tinha se esbarrado em outra Kirishima. Não era lá seu dia de sorte.
— Quer... uma água? — Perguntou.
Rumiko aceitou a proposta:
— Pode ser misturada?
— Hm.
Ela pode ver de relance a tela do celular dele, quando tentava ligar para Eijirou. Riu ao perguntar:
— Nem você consegue falar com ele?
— Ah... não.
— O que acontece com esse menino? Se ele está te evitando também é que a coisa é feia. Evitar mãe é normal entre vocês jovens, agora a você seria muito estranho. Há dias ele está assim.
Bakugou não negou.
Mas também não iria falar que só hoje que Kirishima não estava lhe atendendo e talvez por vingança. Bakugou não atendeu às ligações que ele lhe fez quando saiu para trabalhar.
— Não deve ser grande coisa — disse tentando tranquilizar a sogra.
Pegou a água misturada do filtro e deu a ela, os dois se sentaram numa mesa.
— Se você diz, Katsuki-kun, fico mais tranquila. — Rumiko deu uma golada na água e respirou fundo. — Na verdade não foi uma coincidência, eu não trabalho por aqui, eu queria vir te ver.
O pomo de adão do Bakugou se mexeu quando engolir em seco, as sobrancelhas só levantaram um pouco e logo voltaram ao normal, só isso não seria o suficiente para entregar, o quão nervoso se sentiu ao ouvir aquilo, para ela.
— Eijirou está agindo como a Misaki, eles têm esse jeito de fechar tudo para dentro e não me deixar entrar, entender o que se passa. Muito frustrante.
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Sou assim como você
FanficA sociedade não era necessariamente como antes. O símbolo da paz, admirado por todos, era até um ômega, All Might, em vez de um alfa, que geralmente estavam sempre no topo tanto para fazer o bem, no heroísmo, como para o mal, na vilania. Katsuki er...