Olá para mais um capítulo. Aqui o negócio começa meeesmo!
Mas não o lemon, vão ter que esperar um pouco. Já vou avisando pra não desapontar que a coisa esquenta aqui, né?
Essa foi a única vez que pensou que teria sido melhor se Kirishima tivesse pedido ajuda na outra porta. De fato Eijirou não tinha a amizade com Shouji como a que tinha com ele — na verdade com quem teria? — mas Shouji era um alfa mais "comum", então Shouji não teria a reação que Katsuki estava tendo no mesmo instante em que abriu a porta e foi atingido pelo o aroma do Kirishima.
Não bastando o cheiro, tinha sua aparência; ele transpirava, quente e cansado, pressionando os dentes um contra o outro, salivava, os olhos brilhavam num escarlate hipnotizante, um olhar felino, predador. Fazia tanta força para se conter que seus braços ativaram o quirk e endureceram.
Sem pensar duas vezes, não ouvindo o amigo dizer para não entrar ainda lá para procurar, ou para pelo menos usar uma máscara antes, Bakugou foi direto para o quarto bagunçado de Kirishima. Parecia que o terremoto tinha passado porquê o rapaz tinha procurado o quanto pode os malditos supressores.
Estando no quarto dele com aquele cheiro pesado da rotina – mistura de excitação, raiva – passava a salivar enquanto preocupava.
— Droga! — Deveria ter pego o próprio supressor antes de correr para ajudar o Eijirou, assim ajudaria a conter os feromônios dele para não ferrarem os seus.
Se deu conta que ele nem estava ali lhe ajudando a achar.
Irritado saiu e ao tentar abrir a porta do próprio quarto notou que estava trancada.
— Mas que caralho, Kirishima?! — Batia na porta.
— Desculpe, Bakugou, mas eu preciso me conter aqui! — avisou entre dentes numa voz que chegou a arrepiar Katsuki.
Chacoalhou a cabeça para focar.
— Eu preciso do meu, cabelo de merda!
— Ah, é, desculpe. — dessa vez foi o tom até normal dele.
— Idiota...
Se afastou indo até o quarto de Kirishima novamente. Era uma má ideia, mas só tentava procurar mais um pouco, por teimosia e se não encontrasse chamaria alguém.
Por mais difícil que fosse.
Só a possibilidade, só o pensamento de alguém ver Kirishima daquela forma mexia com seu alfa interior, já bem afetado.
Em meio a bagunça, puxando gavetas, achou o supressor em líquido, estava com sorte. Se tratando da situação era a melhor opção, o efeito seria rápido, só precisava da agulha e como não dava para ficar lá mais, foi para seu quarto. A porta não estava mais trancada, mas não sabia onde Kirishima tinha se metido, o chamado.
— Aqui. — ouviu sua voz rouca.
Se abaixou com cautela e viu ele embaixo de sua cama como um animal selvagem acuado. Perdeu até a linha de pensamento por um momento olhando para os hipnotizante olhos rubros.
— Bakugou?
Foi despertado pelo tom cauteloso dele, notando que estava a se aproximar de forma que fazia Eijirou se sentir ainda mais encurralado pela sua postura intimidante.
Katsuki se recompôs satisfeito como o amigo conseguia manter tão bem o auto-controle. O alfa interior de qualquer um levaria a atacar Bakugou daquela maneira.
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Sou assim como você
Fiksi PenggemarA sociedade não era necessariamente como antes. O símbolo da paz, admirado por todos, era até um ômega, All Might, em vez de um alfa, que geralmente estavam sempre no topo tanto para fazer o bem, no heroísmo, como para o mal, na vilania. Katsuki er...