28. Deixe o desejo queimar

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Se parar pra pensar, a capa do capítulo parece a do "Deleite" e  "Me provoque, me prove". Coincidência? Não kkkkk

É porque hoje é dia de pa pa pa, limonada, morder o pêssego (bater na verdade), amassar o crisântemo, cortar a manga (ando lendo muita novel chinesa).

Um ano de fanfic e... vai ser essse tipo de capítulo pra comemorar kkkkkkk Enfim espero que gostem e estão avisados que é capítulo explícito pra... lemonade (com um título desse fica meio óbvio também)

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O funcionário ômega do hotel sentia tanto calor

Aquele momento só seria exemplificado ao imaginar inserido numa cena de um filme.

Era uma noite comum de trabalho, entretanto aquele alfa apareceu e que homem era aquele?

Não lhe parecia estranho. Pecado, não conseguia imaginar porquê teve a capacidade de esquecer onde tinha visto tal... monumento.

Ele chegou, foi se aproximando. Era alto, cabelo vermelho espetado para cima, só dava a impressão de ser ainda mais alto, destacando-se dos demais. Naquele tamanho, com aqueles músculos. Os olhos vermelhos, ardentes, calça jeans preta justa, a camisa de estampa do herói Crimson Riot esticava no peitoral largo e volumoso.

As mãos grandes pousaram no balcão, ele se inclinou com um sorriso amigável, os dentes afiados de um predador carnívoro. O cheiro de vinhas daria um perfume perfeito para a vontade de muitos betas e ômegas recessivos comprar, para passar a ideia de força, charme, segurança, passar por um alfa modelo.

Os olhos possuíam um charme, os cílios eram longos e grossos ainda mais nos cantos, um delinear felino natural, dava astúcia e doçura nas curtas sobrancelhas vermelhas.

O alfa mal teve tempo de falar qualquer coisa, e a colega de trabalho do hotel, ao se aproximar para voltar a bancada, quando o viu, foi de cara ao chão. Ela também era ômega.

E o homem que lhes chamava a atenção, foi mais rápido que ambos, e a levantou com cuidado. A ômega tremia feito gelatina.

— Está tudo bem?

— S-sim — ela respondeu num tom super estranho, parecia que estava reaprendendo a falar. Era nervosismo.

— Cuidado da próxima vez. — Sorriu depois de a ter erguido, como se ela pesasse o mesmo de uma folha de sulfite.

— Vou tomar.

O ômega se assustou ao ouvir o alfa se dirigir a ele:

— Minha reserva.

— C-claro... claro! Claro. Nome?

— Não acho que esteja no meu — respondeu pensativo, mexendo na única alça da mochila. — Vê Bakugou. Katsuki Bakugou.

— Sim, encontrei. Uma suíte de casal.

O alfa ficou feliz em ouvir.

Será que tinha sido ômega que reservou para encontrar aquele alfa gostoso? Ou beta? Enfim, quem quer que fosse Bakugou, era um homem de sorte. O ômega estava subindo pelas paredes com aquele cheiro.

Ficou envergonhado quando o alfa sussurrou:

— Eu tomei o supressor, mas o cheiro ainda está forte?

Oras, aquele alfa estava de rotina?

Maravilhoso daquele jeito e de rotina?!

Deveria estar escrito na sua cara para aquele alfa: Me joga na parede e me chama de seu.

Sou assim como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora