16. Melhor que em meus sonhos

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A gente acha que dá conta de tudo porque está na quarentena, pff... não dá, não dá mesmo. Mas estamos ai!

Eu finalmente postei a fic Miritama que comecei com o projeto de ABO Revolucion (que o SS tirou do ar a conta do projeto, mas resolvemos prosseguir por tags de toda a maneira).

Então estou postei, se chama "Porto Seguro" quem curtir o ship pode ir checar, é um fluffy para +14 (diferentes dessa... né.... bem NSFW... por razões óbvias que lembraremos neste capítulo mais uma vez xD).

Estava com muitas saudades ~

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O primeiro sonho molhado que Kirishima teve, ele não se lembrava muito bem e era quase certeza que ele não estava presente no próprio sonho, não era como se tivesse com frequência. Até o segundo ano da UA. Foi quando passou a tê-los e se lembrar vividamente deles ao acordar. Natural de adolescente. Eram sempre com o Bakugou, e principalmente após as aulas "sortudas" que ele lhe dava.

Eram as aulas de sorte, pois não era garantido de conseguir uns beijos. Não era sempre que havia espaço e clima para acontecer, parecia jogar na loteria, precisava de sorte e quanto mais oportunidades abria, maiores as chances de conseguir.

Na noite que teve um daqueles sonhos, a aula obviamente tinha em dado momento aberto uma brecha para a atração ficar óbvia no ar.

Bakugou estava encostado na lateral da cama, lhe beijando, e era a melhor coisa. Eles estavam ficando bons nisso com a prática, sabiam acompanhar bem o ritmo um do outro; quando era para ser um beijo ávido, faminto, ou calmo, sem pressa, dependia.

Um das mãos do Bakugou estava em sua cintura e a outra em seu cabelo, sem puxar, tendo as madeixas ruivas entre os dedos, massageando ao ponto que passava a beijar seu rosto, descendo os caninos salientes, mordendo seu queixo.

Kirishima suspirava inalando o aroma de cacau, acariciando as coxas alvas e fartas dele.

Com certeza só pelo cheiro das vinheiras, Bakugou sabia que Kirishima se sentia quente, assim como ele, mas não dizia nada, não negava, não afirmava. Era um campo de incertezas, onde Kirishima não sabia o que fazer ou o que estavam fazendo significava para o outro, se significaria alguma coisa ou não.

Era raríssimo falarem sobre os beijos trocados depois, fora dos quartos.

— Kirishima — o chamou entre suspiros.

Por ser chamado, parou de subir as mãos para dentro do short preto de Katsuki, mas não parou de ficar acariciando. E ele também não se afastou, nem parou de acariciar seu couro cabeludo.

Se no futuro Kirishima tivesse cabelos compridos, seria graças ao Bakugou de ficar mexendo tanto em sua cabeça que incentivava a sua circulação sanguínea.

— Hm? — murmurou, os olhos fechando aproveitando o carinho.

— Eu tenho que ir, — Abriu os olhos para encarar os vermelhos de Bakugou — são oitos horas. — que se voltaram para o relógio musculoso de Kirishima na parede.

Eijirou resmungou, girou os olhos e suspirou desgostoso:

— 'Tá bom...

Katsuki o olhou com interesse, arqueando a sobrancelha.

— Que é? — Tomou uma postura desafiadora, erguendo o queixo. — Tem alguma coisa para me dizer?

— Hã? Não.

Tirou as mãos das coxas dele e as usou de apoio ao se inclinar um pouco para trás, se afastando de Katsuki.

— Estou de boa — Eijirou assegurou, porém, seu tom e sua face diziam outra coisa.

Sou assim como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora