Notas:
Vinheira/videiras (vinho) e cacau!
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Sempre dava para contar com o Katsuki, não seria diferente naquela noite. Antes mesmo de entrar, tinha um cheiro gostoso vindo da residência, doce. Seria bolo? Bateu na porta e ele abriu para lhe receber. Vestia avental que ele não gostava, a senhora Mitsuki tinha enviado, do ursinho rilakkuma.
Katsuki com a testa franzida, expressão pesada no rosto como sempre, um undercut, cabelo loiro-areia bagunçado. Num homem grande daquele jeito, era bom o avental dando uma amenizada. Para Eijirou, aos seus olhos cheio de amor, achava uma graça vê-lo assim.
As boas vindas logo vieram:
— Por que bateu na porta? Eu já ia xingar achando que era visita.
— Porque eu queria que você me atendesse.
— Agora eu tenho cara de mordomo?
— E não se deve brigar com as visitas — sua bronca tinha nenhuma força com aquele sorriso enorme estampado na cara.
Calçou os chinelos e foi recarregar a energia segurando o namorado resmungão pela cintura.
— Olha as horas, Ei! Qualquer um sem noção pra aparecer aqui do nada, é o mesmo que estar pedindo pra levar vassourada.
— Eu não me importaria de levar vassouradas para ver um homem tão lindo. — E beijou-lhe a bochecha.
— Hmpf! — Katsuki agarrou seu rosto. — Isso porque você é um masoquista. — Apertou o rosto na mão, os dedos pressionando a bochecha. E sussurrou — Bem vindo de volta. — Deu um selinho.
Mas logo escapou rapidamente dos braços de Eijirou, não permitindo mais beijos, ou que ele aprofundasse. O bico de Eijirou ficou no ar, a beijar o nada.
Katsuki, falou da cozinha:
— Não enrole, a água da banheira vai esfriar.
Quando soube que Eijirou estava voltando, ele já encheu a banheira? Katsuki sempre sendo prestativo e rápido.
Fácil para ele entender a situação, ler entre as linhas antes mesmo do próprio Eijirou o fazer.
A água quente da banheira envolveu seu corpo, abraçando seus músculos tensos para relaxarem, os sais na água perfumavam e ajudavam o alfa a se acalmar facilmente.
O estresse daquela noite se misturava ao vapor que se dissipava. De fundo tocava uma música instrumental que Eijirou de primeira achou que era coisa da própria cabeça, mas não. Katsuki que colocou.
— Eu estou me sentindo particularmente mimado hoje! — gritou para o marido ouvir.
— Só me falta pedir o tubarão de borracha!
— Oh, é verdade, tinha me esquecido! — brincou.
Mesmo assim, pouco depois a porta foi aberta e lá estava Katsuki. Arremessou o tubarãozinho, Eijirou o pegou no ar.
— Você trouxe mesmo, hahaha!
— E não era pra trazer? — Arqueou a sobrancelha.
— O que está fazendo?
— Eu jantei, você também, mas e a sobremesa? Sabia que você voltaria cedo demais pra comer alguma coisa.
Com aquele clima, como eu poderia?
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Sou assim como você
FanficA sociedade não era necessariamente como antes. O símbolo da paz, admirado por todos, era até um ômega, All Might, em vez de um alfa, que geralmente estavam sempre no topo tanto para fazer o bem, no heroísmo, como para o mal, na vilania. Katsuki er...