17. O interesse por só esse amigo

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Okaa-san significa "mãe", então okaa-chan seria "mamãe".

Eu soube, acho que geral, no grupo de kiribaku, que na novel Kirishima se refere assim a mãe: kaachan

Parece que é sem o "o" mesmo, o que soa igual ao apelido do Bakugou XD

E tem esse headcanon que é por isso que Kirishima não usa esse apelido com ele, só os outros que ele deu.

Aqui as mães do Kirishima aparecem, Misaki é a mãe ômega que vai ser referida muitas vezes pelo apelido "okaa-chan", seria mamãe, ou mamãezinha, meu Deus, Kiri é muito fofo kkkkkk

Até na narração ela vai ser referida assim as vezes, separando ela da outra mãe.

E tem a mãe alfa que vamos chamar de Rumiko.

Dito isso, seguimos ao capítulo.

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Voltando ao primeiro ano deles na UA, Bakugou podia se lembrar dos nervosinhos estranho que sentia ao visitar a casa Kirishima. Dificilmente alguém como ele se sentiria intimidado, inquieto ou ansioso. Só quando conheceu o All Might ao vivo, o que muitos não repararam, nem mesmo o próprio herói, pelo menos Bakugou era bom em disfarçar.

Não sabia se tinha deixado transparecer para aquelas mulheres, esperava que não. As mães do Kirishima eram simpáticas, amigáveis e dava para notar o porquê do Eijirou ser da mesma forma.

Bakugou podia não se importar tanto com a opinião dos demais sobre ele, mesmo desejando se tornar herói, não trabalhava nessa parte de lidar com o público ainda (não foi à toa que futuramente acabou sendo reprovado e tendo que fazer o "reforço" no exame para conseguir a licença), só que as mães do Kirishima não eram a mesma coisa.

Na época ele não conseguia pôr em palavras o porquê, mas era obviamente sua vontade em querer fazer uma boa impressão nas mães do seu melhor amigo, que já tinha dificuldade de admitir, imagina de entender que estava envolvido mais pele Kirishima, do que de uma amizade.

Elas eram mulheres comuns, uma alfa e uma ômega. A alfa tinha um cabelo preto e a ômega um castanho mais claro, nada muito chamativo. Acharam graça quando Bakugou estranhou que nenhuma delas era ruiva.

Felizes, foram buscar as fotos do Kirishima mais novo, mostrando seu cabelo escuro natural e ficaram papeando com Katsuki na sala, lhe oferecendo biscoitos e bolos.

Eijirou gelou ao chegar em casa e ver o álbum sobre as coxas do amigo. Na mesa estava até exposto outro aberto com sua foto de bebê de bumbum de fora.

Correu, mais vermelho que tudo, fechando o álbum, levando os três a rirem da sua reação. Trouxe Bakugou para seu quarto, que se deixou ser puxado, se divertindo com a situação e ouvindo as mães do Kirishima brincando com ele.

No quarto, Kirishima abriu a boca para reclamar várias vezes, mas nada saiu. Se interrompia ouvindo Bakugou tirar sarro. O jeito que ele ria fazia Kirishima perder a linha do raciocínio, admirando as expressões faciais do Katsuki. Era difícil o ver assim e ainda estava a se acostumar, então não conseguia se expressar quando o que só queria era parar e ficar olhando.

— Você tinha que ter negado quando elas propuseram, Bakugou! Não foi másculo da sua parte — criticou cruzando os braços. O bico maior que o mundo.

— ... — agora era o Bakugou que abria a boca, mas não conseguia formar palavras.

O bico do Kirishima era como uma arma secreta que deslocava seus pensamentos lógicos. Se Eijirou soubesse do poder, céus... seria o inferno e seu fim (anos depois ele descobria e não hesitaria em usar).

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