O detetive e o empresário caminhavam com a pequena em direção a uma praça próxima ao local. Ao chegarem, eles se sentaram no banco da praça e compraram alguns cachorros quentes para comerem, já que a pequena havia dito que queria comer cachorro quente.
— Nem acredito que estou jantando cachorro quente. — resmungou após engolir a comida.
— Deixe de reclamar para tudo, está sendo divertido, você não acha? — perguntou sorrindo para ele.
— Não posso negar isso. Mas me recuso a admitir que estou amando sair com você. — disse abrindo um sorriso largo sem mostrar os dentes, ele realmente estava gostando, mas queria provocar o mais novo.
Namjoon apenas negou com a cabeça e revirou seus olhos, sem parar de sorrir, pois sabia que ele estava apenas brincando e sentia que estava sendo um passeio amigável, onde todos ali estavam satisfeitos. Enquanto comiam seus espertinhos, o celular de August começou a apitar inesperadamente, o que os deixou curiosos. Ao ouvir seu celular apitando, a seriedade tomou conta de seu rosto, agora ele estava sério e frio, porque estava preocupado, já sabia o que era, mas o problema era quem e o que estava fazendo. O aparelho dele, tinha um aplicativo que avisava quando alguém entrava na sua sala sem permissão, e também tinha escutas no local, tinha que estar preparado para tudo, como se estivesse numa selva e precisasse lutar para sobreviver, e era o que ele fazia, se esforçava todos os dias para que sua verdadeira identidade não fosse revelada.
— Com licença, já volto. — disse se levantando e andou para um local distante deles, tirando o telefone do seu bolso.
Ligou na câmera e viu que quem estava na sua sala era Taehyung, estaria tudo bem se o garoto não tivesse vistos as cartas na sua mesa de escritório e tivesse feito uma ligação, mas foi exatamente isso que ele fez. O homem de cabelos pretos pegou seus fones e conectou no seu celular para escutar a conversa do seu amigo.
— Acho que está na hora de agir, ele não vai mudar nunca, vai continuar sendo um grande psicopata de merda. — disse com um tom de decepção, estava deveras chateado, pois seu amigo, não iria deixar de ser alguém ruim.
— Merda! Porque eu fui esquecer aquela sala aberta e os papéis em cima da minha mesa? — disse arrancando seus fones dos seus ouvidos e apertou seu punho com força.
Depois de alguns segundos, ele lembrou do dia em que teve uma conversa com Kim na piscina, o mais novo havia falado que talvez havia feito algo que não devia e que esperava que ele não descobrisse, era isso. O garoto estava trabalhando com alguém para prender Min Yoongi, isso era o segredo dele, agora o empresário estava se sentindo um idiota por confiar nele. O mais velho apertou o botão de ligar e desligar do seu celular, bloqueando o aparelho telefônico e o colocou no bolso de sua calça, voltando para onde estavam o detetive e sua filha comendo o cachorro quente, o mais velho não conseguiu disfarçar sua preocupação. Percebendo como ele estava tenso, o homem de cabelos cinzas resolveu perguntar o que estava se passando, para tentar ajudar ele.
— O que aconteceu? — perguntou pegando na mão dele e começou a acaricia-la.
— Ham? Não houve nada. — forçou um sorriso, ainda tenso.
— Pode me contar, eu estou aqui caso queira conversar. — sorriu fraco e continuo acariciando a mão dele.
Ah claro, iria sim contar para um detetive como sua vida de procurado pela polícia era difícil e que não podia confiar em ninguém, o que era muito estressante.
— Muito obrigado! Foram só umas coisas no trabalho que eu esqueci de fazer e são para amanhã. — inventou a primeira mentira que veio em sua cabeça.
— Se quiser podemos encerrar o passeio, você vai para casa e faz o que precisa fazer. — disse soltando a mão do garoto.
— Não precisa sério, eu dou um jeito depois. — disse tentando melhorar seu jeito, para esconder que estava nervoso e preocupado, não queria estragar o passeio, estava gostando.
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Psycho | Namgi
Fanfiction(SENDO REESCRITA) . Yoongi sempre demostrou ser diferente das outras crianças, era um garoto frio, antisocial, odiava todo mundo e era agressivo. Mesmo sendo um menino tão incomum e estranho, ninguém acreditava que ele seria capaz de cometer atrocid...