𝐗𝐗𝐗𝐈

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Preocupado com o surto repentino, ele foi até o homem ruivo. - O que houve? - O semblante do rapaz só o deixava mais nervoso.

Ainda com os olhos arregalados, Jimin engoliu em seco, não tinha a menor idéia do que fazer. - Não sei! Não sei o que aconteceu.

- Rapazes esperem lá fora. Por favor! - A mulher estava tentando acalmar sua irmã, pois ela poderia acabar se machucando se surtasse demais.

- Está bem. - Namjoon saiu do cômodo com seu amigo.

Park se sentou no sofá, fitando o chão e roendo suas unhas, enquanto batia o pé no chão. Sua mente estava uma completa bagunça, ele até tentava pensar que foi uma coincidência, mas ele mostrou várias pessoas. E ela só tinha reação com uma, Choi August.

- Jimin, o que houve? - Se sentou ao lado do rapaz, preocupado.

- Eu não sei amigo, de verdade. - Por hora, achou melhor mentir. Não podia jogar essa bomba no colo do seu amigo sem mais nem menos.

- Não parece. Você está muito assustado. - Segurou a mão alheia, tentando acalma-lo.

- Só me assustei com o surto dela. Só foi isso. - Sorriu fraco, sem mostrar os dentes.

A porta do quarto foi aberta e Sujin saiu, indo até eles. - Eu falei que ela não ia ajudar muito. Desde aquele dia eu não reconheço minha irmã. Já tentei fazer de tudo, mas não adianta. Ela tem pesadelos com aquele dia, chora, surta, grita, se bate. Ela se recusa a sair de casa, então fica ainda mais complicado.

- Sinto muito! Mas continue insistindo nas terapias. Ela vai melhorar, eu espero. - Comentou Namjoon.

- Mas eu conheço duas pessoas que podem ajudar vocês. A mãe da Sohui e a madrasta de Yoongi. Elas ainda moram por aqui. Vou passar o endereço para vocês. - Ela anotou em um papel e entregou ao detetive.

- Muito obrigado! - Pegou a papel e sorieo gentil para a mulher.

O jornalista não deu um piu, permaneceu calado, pois estava tentando processar as informações que recebeu naquela casa. Era muita coisa para seu cérebro, tinha que verificar se August era o culpado, e como iria contar isso ao seu melhor amigo que tinha uma paixão no rapaz.

- Em qual das duas vamos primeiro? - O homem de pele bronzeada indagou ao entrar no carro.

- O que? - Não tinha conseguido prestar atenção, pois estava aéreo, pensando sobre o namorado do seu melhor amigo ser um assassino.

- Vamos primeiro na madrasta do assassino ou na mãe da namorada dele? - Falou um pouco mais alto, para ver se assim o seu amigo prestava atenção.

- A mãe da namorada. - Falou aleatoriamente.

- Está bem. - Deu a partida no carro e começou a dirigir ao endereço que a mulher havia lhe dado.

Eles passaram o trajeto todo calado, Jimin andava bem pensativo e seu amigo estava percebendo isso, mas não sabia o porquê. E não saber estava incomodando o detetive, queria entender o que tanto o afligia. Assim que chegaram ao destino, Namjoon estacionou o carro na frente da casa e saiu do veículo junto com seu amigo. Logo em seguida, eles bateram na porta, sendo atendidos em questão de segundos.

- Pois não? - Estranhou os dois homens em sua porta.

- A Senhora é a mãe da Park Sohui? - Indagou Namjoon.

Ao ouvir o nome da filha, os olhos da mulher marejaram e seu corpo estremeceu. - Sim. Me chamo Park Yeri. - Ela abriu ainda mais a porta para que eles entrassem. - Como posso ajudar?

- Eu sou o detetive que está encarregado do caso para acharmos Min Yoongi e fazê-lo pagar pelos crimes cometidos e todo mal causado. - Sorriu fraco para ela, sentia muito pelo que tinha acontecido. - E esse é meu amigo Park Jimin. Ele é jornalista investigativo.

Psycho | NamgiOnde histórias criam vida. Descubra agora