𝐗𝐗𝐈𝐈𝐈

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Confuso, ele desligou a ligação e colocou o telefone onde estava antes. Seguindo para o banheiro.

O policial estava um pouco confuso, pela sua intuição ele já não se sentia confortável com o homem de cabelos escuros. E agora estava achando estranho ter ouvido duas pessoas diferentes chamá-lo pelo mesmo nome, um nome que não era dele. O que significa que não poderia ser um mau entendido. Porém, ele não sabia o que o nome dele mudava em algo. Só sabia que talvez August não fosse seu nome real, mas isso não dizia e muito menos explicava algo, então por isso ele resolveu deixar para lá.

Quando voltou do sanitário, ele comprou um coco para o seu namorado e levou até ele. — Aqui, meu ruivinho.

— Muito obrigado! Amor. — Ele sorriu e deixou um beijo na bochecha alheia, experimentando a água de coco.

Enquanto isso, August continuava quieto na piscina, apesar de não estar desconfortável, ele também não estava super confortável, estava tentando ficar calmo e parar de se importar com algumas coisas na sua cabeça.

— Amor, vamos sair um pouco da água? — Disse andando para a borda da piscina.

— Vamos. — O mais novo ajudou seu namorado a sentar na borda da piscina e logo se retirou, levantando o homem ruivo.

Com os namorados na mesa, agora Kim e o empresário estavam, quase sozinhos, tirando as pessoas que também estavam na piscina, mas eles não conheciam.

— Quer ir brincar nos tobogãs? — Indagou o mais novo.

— Não estou muito afim. — jogou água calmamente no homem a sua frente.

— Então, que tal, a gente ficar relaxando no rio lento? Podemos curtir a paisagem e conversar. — Alisou a bochecha esquerda do garoto.

— Eu aceito. — Abriu um sorriso leve, sem mostrar os dentes.

— Vamos lá. — Ele segurou na mão alheia e se retirou da piscina, seguindo para o rio lento.

Os dois homens pegaram uma bóia dupla e se deitaram sobre ela, sendo guiados pela correnteza da piscina, que parecia que eles estavam em um rio enorme, dentro da floresta. Era um passeio bem demorado, calmo e relaxante. Eles puderam aproveitar a companhia um do outro e conversar.

— Quando voltarmos, hoje a noite. Você pode dormir lá em casa? — o Homem de cabelos cinzas fez a pergunta enquanto acariciava o rosto alheio.

— Eu adoraria. Mas eu tenho uma filha para criar, Namjoon. Assim que voltar, vou direto ver minha pequena. — Ele ficou encarando os olhos escuros do detetive.

— Eu admiro o pai que você é, sabia? Da pra sentir o quanto você ama ela, e a trata como prioridade. — Deixou um beijo na bochecha alheia.

— De fato, ela é tudo para mim. E eu preciso cuidar dela. — Ele colocou uma obrigação desde que a menina havia nascido, pois foi uma promessa, a parte da outra pessoa foi comprida, e agora ele precisava honrar a sua parte da promessa, foi uma troca.

— Precisamos fazer um piquenique depois, igual nos velhos tempos. — Ele abriu um sorriso, animado só de pensar.

— Antes, eu abominava essa idéia. Mas eu quero agora, eram ótimos tempos. — Ele entrelaçou seus dedos nos dos mais novos.

— Porque você estava fugindo de mim?

— Você era um homem comprometido, e eu não lido bem com relacionamentos. — Formou um bico com seus lábios, sem deixar de fitar o rapaz.

— Fugiu de mim porque eu era comprometido? Engraçado, você não se importou com isso, quando me beijou na balada. — Ele sorriu ladino, provocando o mais velho.

Psycho | NamgiOnde histórias criam vida. Descubra agora