𝐗𝐗𝐕𝐈

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Às quatro horas da manhã, Yoongi retornou para a sua casa, estava com sapatos diferentes e roupas também. Descartou os trajes da cena do crime em outro lugar, para evitar ser descoberto. Tirou suas vestimentas e tomou um banho rápido, pois precisava deitar ao lado do seu amigo, para que ele não percebesse nada.

Assim que saiu do banho, ele vestiu o pijama que estava mais cedo, combinando com Taehyung. E por fim, deitou no colchão, dormindo rapidamente, por conta do cansaço.

Na manhã seguinte, Kim foi o primeiro a acordar e resolveu fazer o café da manhã, como forma de agradecer. Ele fez algumas panquecas e torradas de alho. Quando terminou de preparar tudo e até arrumar a mesa, ele iria acordar Yoongi. Mas achou que seria estressante, então resolveu esperar que ele acordasse.

E com o passar do tempo, a demora do despertar de Min começou a intrigar o motoqueiro. Já que tinham ido dormir praticamente na mesma hora, e mesmo assim o homem continuava sonhando.

Desistindo de esperar, Tae foi até ele e o acordou gentilmente, o chamando em tom baixo e mexendo no braço alheio devagar e com calma. O que também não estava adiantando, então ele resolveu chamar o mais velho em um tom mais alto e grosso, o que fez o rapaz se acordar.

— Ham? O que? — Acordou assustado.

— Já são oito horas da manhã, vamos levantar. — resmungou, cruzando o braços.

— Está bem. — Esfregou seus olhos e se levantou, se espreguiçando em seguida.

— Você não parece ter dormido muito bem. — Andou calmamente até a cozinha.

— Pesadelos, você sabe como é. — Respondeu calmo demais, confiante de que estava tudo sobre controle.

— Uhum — Apesar de ter dito em um tom acolhedor, por dentro, ele estava com uma pulga atrás da orelha, até porque os pesadelos sempre foram um terror para o empresário, e o fato de ele estar falando como se estivesse acostumado, era estranho.

— Vamos comer. Parece estar tudo uma delícia. — O mais velho se sentou em seu lugar e logo deu início a sua refeição.

— Vamos, estou com muita fome. — Ele comeu algumas torradas e pegou o controle da televisão da sala de estar. — Vamos ver se  está passando alguma coisa legal.

— Não! — Disse em um tom um pouco alto e logo em seguida limpou a garganta. — Não é legal assitir televisão assim que acorda.

Taehyung ainda parecia intrigado, mas como  o empresário não costumava ver nenhum eletrônico quando acabava de acordar, ele não achou tão estranho.

— Está bem. — Ele afastou sua mão do controle e voltou a comer.

O mais velho deu uma agilizada em sua refeição e se levantou rapidamente. — Estava tudo ótimo! Preciso ir trabalhar agora.

— Certo, eu vou levar a Nari na escola. — Deu um gole no seu suco de laranja.

— Faça isso. Depois vemos sobre ela voltar para casa. — Ele pegou seu telefone e mandou uma mensagem para Kkoo e Hwan, mandando eles ficarem de olho no seu amigo.

Após vestir um terno preto, com uma camisa social branca, o empresário seguiu para a empresa que a mãe da Nari havia deixado aos cuidados dele. Enquanto isso, Taehyung tomou um banho, vestiu roupas casuais e foi buscar sua sobrinha, para levá-la a escola.

O motoqueiro deixou a menina na escola e foi resolver algumas coisas pessoais, sem notar que estava sendo seguido por dois homens. Após o almoço, ele voltou para casa e ligou a televisão, para passar o tempo. Sem querer, ele ligou em um canal que estava passando uma reportagem. Falando de um assassinato, e a manchete lhe chamou atenção.

Psycho | NamgiOnde histórias criam vida. Descubra agora