𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈

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— O QUE? — Foi dito em coro.

Assustado com a pergunta em tom alto, ele percebeu que havia falado besteira. — O que? Nada não, só estava viajando.

— Eu tenho que resolver alguns assuntos, investiguem e resolvam esse caso o quanto antes. Qualquer dúvida podem me chamar ou olhar o relatório. — O delegado de polícia saiu da sala logo em seguida.

— Por onde podemos começar? — Indagou o Agente Jung.

O homem de cabelos cinzas foi até o bebedouro e encheu um copo com água. — Primeiro vocês tem que saber tudo sobre o caso. Vocês podem ir para casa e pesquisar, ou eu posso explicar. — Kim sabia quase de tudo daquele caso e de muitos outros.

— Se você explicar vai ser mais rápido, precisamos entender tudo e resolver o quanto antes. — Comentou o homem sério e calado.

— Tudo bem! Eu explico. Mas vocês tem que prestar atenção em tudo, e em cada detalhe. — Se sentou na mesa e bebeu um gole de água.

— Comece logo. — Resmungou Hoseok. Não tinha a menor paciência para aquele homem.

— Bom, tudo começou quando um delegado morreu em Asan, ele foi encontrado no meio da floresta com uma carta de baralho personalizada na mão. A arma do crime foi um pé de cabra, que deixou ele com uma aparência terrível. Depois uma mulher foi encontrada queimada em casa, e também tinha uma carta na mão, só que de símbolo diferente. A terceira morte foi de um pai solteiro, foi torturado e enforcado até a morte. Também tinha uma carta, com símbolo diferente das outras duas. A quarta foi de uma adolescente, ela morreu afogada e adivinha só, uma carta estava amarrada ao seu pulso, também diferente. A morte dela fez com que a polícia encontrasse um suspeito, o namorado dela, Min Yoongi. Por conta das atitudes violentas dele, todos falavam mal desse garoto. Depois, acho que uns seis meses, mais quatro pessoas foram mortas, mas como é um caso antigo acabaram perdendo as informações de como foram mortas e quais as cartas em cada um. E uns dois meses depois aconteceu um massacre no hospital da cidade. As câmeras de segurança registraram nove culpados, e Yoongi estava entre eles. Não se sabe a identidade dos outros, porque eles não tiraram a máscara nem por um segundo, já Yoongi cometeu esse deslize de ficar sem máscara. O vídeo mostra ele arrastando uma mulher coberta de sangue. Na casa dele foram encontrados o corpo da mão enterrado e o do pai esfaqueado com uma garrafa de vidro. Depois disso ele se escondeu e fugiu e ninguém soube de notícias dele por treze anos. Até ele cometer esse assassinato mais recente.

Jeon estava anotando cada detalhe em seu caderno, para não se esquecer de nada. — Acho que podemos começar estudando o assassinato mais recente e visitando a cidade de Asan, para colher informações. Como o caso é meio antigo e se perderam algumas provas ou depoimentos, seria importante entrevistar os moradores.

— Jungkook tem razão. Qualquer coisa, podemos dividir as funções. — Comentou o outro policial.

— Sim. — O detetive olhou em seu relógio de pulso. — Mas agora está na hora do almoço. E acho que devemos usar a tarde para estudar um pouco mais do que temos do caso antigo e trazer detalhes importantes amanhã.

— Concordo com o Namjoon. — Disse o policial de cabelos escuros e personalidade fria.

— Está bem. — Hoseok se levantou da cadeira. — Até amanhã.

— Até. — Jungkook foi o próximo a sair.

E por último Namjoon, que enviou a localização do restaurante para seu namorado, para almoçarem juntos.

O empresário estava voltando para casa quando viu a mensagem do seu namorado, e pensou seriamente sobre o que fazer. Então movido por um sentimento de raiva por conta das palavras de Taehyung, ele resolveu dar a volta e agora dirigia em direção a escola da sua filha. Ele não queria saber se não tinha permissão, a filha era sua, logo ele não precisava de permissão. Podem não ter o mesmo sangue, mas Yoongi a criou durante toda a vida dela, com muito amor e cuidado, e pegaria de volta nem que precisasse cometer um crime. Dirigiu apressado, sabia que iria buscá-la antes do horário, mas só assim para que Taehyung não chegasse e o impedisse. Estacionando seu carro na frente da escola, ele saiu do veículo e andou depressa tocando a campainha.

Psycho | NamgiOnde histórias criam vida. Descubra agora