𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈

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Após saírem do lago, Namjoon guardou as coisas no armário e trancou a casa. Logo em seguida, ambos entraram no carro e voltaram para a cidade deles. Namjoon foi dirigindo novamente, e o outro aproveitou para dormir, pois estava cansado, por não ter dormido direito.

O tempo foi passando, e Yoongi teve um pesadelo, e acordou assustado no sinal de uma cidade, já estava escuro e as luzes dos carros e dos prédios tomavam conta de tudo.

— Ei! Tá tudo bem? — Indagou ao empresário.

— Só um sonho ruim. — Esfregou seus olhos e bocejou. — Já estamos chegando?

— Sim, mais cinco minutos e chegamos na sua casa. — Ele levou uma mão até a coxa do garoto e fez carinho nela. — Eu estava pensando, será que você pode dormir lá em casa?

— O que? — Ainda estava um pouco confuso.

— Esquece, deixa pra lá. — Achou melhor deixar para outra hora, já que não queria forçar nada.

— Eu quero. — Colocou sua mão sob a palma alheia e abriu um sorriso leve, ainda sonolento.

— Mesmo? — ele não podia esconder sua animação. — A gente pode assistir um filme bem legal e passar o tempo juntos.

— É uma ótima idéia. — respondeu o homem de cabelos escuros, tentando se distrair do seu pesadelo, que era o mesmo que quase sempre, uma mulher ajoelhada com sangue na roupa pedindo misericórdia pela sua vida.

Com a resposta do mais velho, ele trocou o caminho, dirigindo agora em direção a sua casa, que ficava uns quinze minutos de onde estavam. Chegando no apartamento, Namjoon foi direto para a cozinha, o que deixou o homem de pele pálida intrigado.

— Você vai preparar o jantar? — Indagou com os olhos arregalados e ficou tenso com essa possibilidade.

— Ei! — Ele cruzou os braços. — Eu prometo que não vai ficar ruim. Eu treinei a semana toda pra poder fazer para você.

— O que? — Ele deu uma risada, mas logo ficou sério. — Você realmente andou treinando a semana toda só para cozinhar pra mim?

Não falou nada, mas concordou com a cabeça olhando o garoto de olhos escuros se aproximar dele. — O que foi?

— Ah Namjoon... — Ele ficou sem palavras, e sua reação foi envolver seus braços no pescoço do detetive e iniciar um beijo carinhoso.

Depois de um tempo, o mais novo separou o beijo e deixou um selar nos lábios dele. — Vá tomar um banho, quando você acabar, o jantar já vai estar pronto.

— Tá me chamando de fedido? — Cruzou os braços, e olhou agora ele sério, mas logo deu uma risada.

— Você tá com cheirinho de peixe. — Riu junto com o garoto.

— Olha quem fala. — Deu língua para ele.

— Não tenho culpa, você que derrubou a gente naquele lago. — Deu língua de volta e depois sorriu.

— Esquecemos de uma coisa... — Respirou fundo.

— O que? — pensou em tudo, mas não conseguia tentar adivinhar o que era.

— Roupa. Eu não tenho roupa pra trocar aqui. — passou a mão em seu rosto.

Assim que ouviu o homem, ele ficou aliviado. — Achei que fosse algo mais sério. É só você usar as minhas.

Min fez uma careta, mas após revirar os olhos ele concordou. — Está bem.

— Qual o problema?

— Isso extremamente gay, usar roupa do namorado. — Resmungou.

Psycho | NamgiOnde histórias criam vida. Descubra agora