𝐗𝐗𝐗

48 7 0
                                    

Irritado com a inteligência do seu capanga, ele respirou fundo e abriu um sorriso, encarando o homem a sua frente. — Sim, sou eu. Vai fazer o que? Me denunciar?

— Minha ficha não é limpa, senhor Choi. Ou melhor, senhor Min. Seria hipocrisia denunciar você. — Sorriu também. — Nunca assassinei ninguém, mas admiro sua inteligência. Como conseguiu ficar sumido por tanto tempo e despistar a polícia?

— Isso é uma longa história. — Respondeu impaciente.

—  Eu tenho todo o tempo do mundo. — Se sentou no sofá, curioso.

— Mas eu não. Se não quer mais nada. Então me deixe em paz. — Pegou um envelope cheio de dinheiro e entregou ao rapaz. — Aqui está seu pagamento.

— Que beleza. — Abriu um sorriso de orelha a orelha, levantando as maçãs do seu rosto ao ver o dinheiro. - Estou indo. - Se levantou do sofá e a andou até a porta.

— Hwan. — Chamou-o, antes que ele saísse.

— O que? — Virou de frente para o rapaz.

— Sabe o porquê de eu ter matado meu pai? Ele era gentil demais, me irritava. Não tente dar uma de bonzinho e me denunciar, ou terá o mesmo destino daquele velho. — Deu um sorriso de canto.

— Sim senhor. — Ele engoliu em seco e se retirou do cômodo.

Assim que o rapaz saiu, Yoongi desmanchou seu sorriso e ficou com um semblante sério. Passou sua mão pelo seu rosto e respirou fundo, contando até dez para não enlouquecer. A cada dia que se passava, mas pessoas sabiam sobre ele e ameaçavam a vida calma e tranquila que ele queria ter. Sua raiva foi máscarada com um semblante calmo, assim que ele ouviu batidas na porta do escritório.

— Quem é? — Indagou se virando de frente para a porta.

— Sou eu. — Respondeu sorrindo e abriu a porta, olhando com brilhos nos olhos para o seu namorado.

— Namjoon. — Ele abriu um sorriso leve e caminhou até o detetive, o abraçando forte.

— Está tudo bem? — Estranhou e retribuiu o abraço.

— Está sim, não tem como ficar mal com um abraço desses. — Deu um selinho nele.

— Estava com saudades. — Encheu os lábios avermelhados dele de selinhos.

— Eu também estava. — Ficou admirando o rosto do mais novo. — Mas tenho que levar a Nari na escola.

— Tudo bem. — Esfregou seu nariz no dele.

— Papai, estou pronta. — Entrou na sala sem bater e deu de cara com os dois abraçados. — Ah... Oi tio Namjoon.

— Olá! — Ele separou o abraço e olhou preocupado para o seu namorado.

— Ela já sabe. — Falou baixinho para que só ele ouvisse.

— Oh! Certo. — Ficou desconsertado.

— Papai, o tio Namjoon pode me levar na escola hoje? Quero conversar com ele. — Disse determinada.

— O que? — ficou surpreso com a atitude da sua filha. — Parece uma adulta falando, daqui a pouco está morando sozinha.

— Eu vou morar sempre com você. — Respondeu como se tivesse certeza, e estendeu a mão para o homem de pele bronzeada. — Vamos, tio Namjoon.

— Vamos. — Pegou na mão da pequenina e deu um beijo na bochecha do rapaz. — Até mais.

— Até! — Ele cruzou os braços e deu um sorrisinho. — Boa aula!

— Bom trabalho! — Respondeu a mais nova e mandou um beijo para seu pai.

Psycho | NamgiOnde histórias criam vida. Descubra agora