XXIV.

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— É mesmo? Nenhum homem pensou em mim primeiro do que pensava em si. — A frase saiu como um cochicho.

— Não venha com essa, eu sempre pensei em você, até mesmo quando não sabia fazer as coisas direito. — Ele retrucou.

— É verdade. — Ela sussurrou no ouvido do rapaz. — Você sempre foi tão bom comigo. — Ela mordeu lóbulo do rapaz.

— O que você está fazendo? — Perguntou estático.

— O que você acha? — O homem não conseguiu responder. — Adrien. — Arfou fazendo o loiro arrepiar. — Estamos quase chegando? — Perguntou manhosa e o loiro engoliu o seco.

— S-Sim...

— Aí está o mesmo adolescente tímido com quem perdi minha virgindade. — Ela disse sorrindo e o loiro ficou vermelho. — Você não é tão valente quando sou eu quem provoco, não é? — Perguntou retoricamente e começou a beijar o pescoço do loiro.

— Meus movimentos poderiam te assustar. — Ele disse com dificuldade.

— Então por enquanto apenas relaxe. — Sussurrou, logo em seguida sugando uma área do pescoço do loiro.

Adrien jogou a cabeça para trás já ofegante, tirou sua gravata com dificuldade e desabotoou os primeiros botões da camisa social. Sentia que algo o impedia de respirar, mas esse alguém era Marinette.

— Eu ainda tenho que trabalhar amanhã, não deixe marcas por favor. — Pediu ofegante.

— Eu sei exatamente o que estou fazendo. — Alegou subindo os beijos.

— Não precisa me tocar se não estiver confortável. — Disse ofegante.

Marinette terminou de desabotoar a camisa dele e começou a descer a mão até seu cinto, já ansioso pelo que veria depois Adrien levou sua mão até a coxa da mulher, ela logo passou uma das pernas por cima da mão dele. Em um movimento um tanto perigoso Adrien apertou sua mão na coxa da garota em uma região muito próxima da virilha.

—Adrien. — Arfou.

— M-Me desculpe, se você tiver...

— Não. Sh.... — Ela disse pondo o dedo em seus lábios. — Você não sente? — Perguntou fechando ainda mais as pernas com a mão do garoto no meio.

O tecido entre suas pernas estava encharcado, ela o queria mais do que ele a queria, mesmo assim não tinha certeza dos limites dela, como poderia fazer aquilo.

— Adrien. — Chamou ofegante. — Precisamos chegar em casa o mais rápido possível, não sei quanto tempo vou aguentar.

— Marinette você não precisa se esforçar tanto, nós temos tempo....

— Não, não temos. Eu te quero! E te quero agora. — Exclamou e o homem a olhou intenso, ela grudou suas bocas.

Aquilo poderia gerar um acidente, mas para a sorte do casal estavam praticamente na porta de casa. Adrien apenas fez uma mine curva e entrou para dentro da garagem. O beijo continuava cada vez mais intenso. Ele tirou as mãos do volante e levou até a fecha do cinto, liberando os dois. Assim que o cinto de Marinette se soltou ela pulou para o colo de seu amado.

— Você tem certeza? — Perguntou preocupado.

— Não seja um covarde Agreste. — Ela disse com um sorriso e ele beijou seu pescoço.

Então ele desceu para a clavícula e para o colo acima dos peitos.

— Zíper, o zíper. — Disse com dificuldade.

O Acordo | AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora