XI.

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Marinette se levantou desesperada e assustada, correu e abraçou o loiro dos olhos esmeraldas por trás, prendendo seus braços. Ele pode sentir seu terno ser molhado pelas lágrimas da garota que chorava desesperada.

— Por favor. — Ela suplicou. — Não quero que se meta em problemas por mim. — Disse chorando.

— Ela tem razão, já acabou com ele o suficiente. — Nino disse.

— Olha o que você fez com ela. — O loiro se dirigia a seu primo que tinha um sorriso no rosto inchado e ensanguentado. — Nunca mais ouse chegar perto dela, ou de qualquer mulher. Seu... — Ele engoliu as palavras com dor e abraçou os braços da mestiça.

Ainda atordoado pela adrenalina, Adrien pegou as mãos de Marinette e a soltaram se seu corpo, se virou lentamente para ver o rosto da garota, estava avermelhado, com certeza ficaria roxo, havia um corte na boca dela que sangrava e um na sua bochecha.

Ele se sentiu desesperado, seu coração acelerou ao ouvir Marinette gritando, no momento que ela pediu o divórcio, por temer a Félix, sentiu seu mundo desabar, por um momento ele estava de volta a um altar, parado esperando sua noiva. No momento que ele abriu a porta tudo o que queria era puxa-la e a envolver em seus braços, ele só queria a proteger, mas viu ela sendo puxada com brutalidade, ela aos prantos segurada a força, ele quase deu um ataque cardíaco de tanta aflição. Entretanto de tudo aquilo, a pior dor foi vê-la machucada, saber que ela estava ferida e ele não havia feito nada para mudar aquilo, ele se sentia inútil, impotente. Deixou que machucassem sua própria mulher na sua frente, ele não fez nada.

— Não chore. — A garota disse. — Por que está chorando? A meu Deus ele te machucou? Eu nunca me perdoaria se... — Antes que ela pudesse terminar sua fala o loiro afundou o rosto da mestiça em seu peito.

Ele a envolveu em um abraço para passar conforto e proteção, a mestiça poderia ficar mais assustada ainda, após ser agredida, ser tocada por qualquer outra pessoa fazia seu corpo reagir por conta própria, como uma autoproteção, mas o corpo dela não repeliu Adrien, ou ficou com medo. Ela sentiu conforto e segurança, ela poderia morar naquele abraço e nunca mais temeria a nada.

— Me perdoe, eu não pude te proteger. — Ele disse chorando.

— Você fez muito por mim, não se culpe, você me salvou. — Ela disse o apertando contra si.

— Eu prometo, nunca mais deixarei ninguém lhe encostar. — Ele disse separando seus corpos e segurando o rosto da garota.

— Vocês dois são patéticos. — Disse o homem se levantando todo ferido. — Eu vou matar você...

— Por favor, não encoste nele. — Marinette disse entrando na frente de Adrien ficando entre ele e o outro homem. — Por favor, Félix, ele não. — Ela implorou.

O loiro não pode ver os olhos dela, mas sabia que ela estava com medo, muito medo; vê-la disposta a superar seus medos para entrar na frente dele o deixou em choque. Sem pensar duas vezes, ele passou seus braços em volta dela, fazendo uma espécie de escudo.

— Parado, polícia de Paris. — Falaram entrando na sala apontando as armas para o homem ferido. — O senhor está preso.

— Não achei as chaves reservas, mas achei eles. — Disse Nathaniel entrando atrás dos policiais. — Pelos céus, Marinette, você precisa ir para um hospital.

— Adrien, leve ela para o hospital por favor, eu e Nathaniel iremos para a delegacia preencher os documentos, dar depoimento e fazer os boletins. — Hina avisou.

O Acordo | AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora