XVIII.

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Os dias se passaram e o casal estava em sua melhor fase, como dois adolescentes apaixonados, coisas tão clichê estavam acontecendo que sempre ao acordar Marinette se beliscava, fazia o mesmo procedimento antes de dormir, isso quando Adrien não a mordia, servido melhor que um beliscão.

O loiro ainda tinha medo de tudo aquilo desabar como a primeira vez, então pediu para irem com calma, mesmo morando juntos e com a intimidade de dois casados o loiro não se sentia pronto. O que Marinette só piorava com seu jeito promiscuo de ser, sempre o provocando e testando os limites do loiro, entretanto o que o próprio Adrien não havia percebido era que não era o único que estava correndo de relações sexuais.

Desde que os dois se entenderam Marinette tem receio de chegarem naquela parte da relação. Se analisar é uma situação engraçada onde Marinette protagoniza o papel de pessoa mais hipócrita da história. Uma mulher que se dar prazer com meros brinquedos eróticos, que tem delírios sexuais com simples pensamentos impuros, não conseguia ter relações com o próprio marido.

Apesar de sempre provocar seu marido de forma libidinosa, a pobre garota não se sentia pronta para atos sexuais com outra pessoa, seja ela o homem por quem estava apaixonada ou qualquer outra pessoa. Infelizmente Félix não a feriu apenas fisicamente. Seu psicológico, suas memorias, o medo prevalecia, entretanto, a mestiça não iria desistir, lutaria e venceria todo o trauma.

— Como foi a semana de trabalho? — A mestiça questionou descendo as escadas indo até o sofá da sala.

— Foi a mesma coisa, cheio de papeis e reuniões e pessoas mau humoradas. — Ele respondeu concentrado em seu iPad.

— Você parece desanimado. — Ela disse se deitando no colo dele.

— Só estou pensando na semana cansativa que eu irei ter. — Ele suspirou sorrindo fraco. — Acho que chega de trabalho por hoje. — Ele disse colocando o aparelho de lado. — Não acha Sr. Agreste-Cheng? — Ele arqueou a sobrancelha olhando a menina desenhando deitada em seu colo.

— Você sabe que só me sinto inspirada quando estou com você, não consigo evitar. — Sorriu com as bochechas vermelhas.

— Seus machucados já cicatrizaram estão ficando ótimos, — Ele disse acariciando a bochecha da mestiça. — Deixe me ver o da boca. — Pediu levantando o queixo da menor que sorriu de lado.

A mestiça não era boba, Adrien já sabia que o machucado da boca já havia sumido, até porque ninguém estava com tanto conhecimento daquela boca como ele. Era fato, Marinette não podia negar, Adrien não havia mudado nada no quesito romântico e carinhoso, sempre fazendo cafunes, roubando beijos, dormindo de conchinha, entre muitos outros que derretiam o coração de Marinette.

Kitty cat eu preciso desenhar. — Ela resmungou entre os beijos que o loiro dava.

— Não faça assim comigo, é nossa noite de sábado, sem trabalho por favor, você sabe que eu sou carente, eu gosto de ter atenção, me dê atenção. — Ele pediu fazendo cara de choro.

— Você tem toda a minha atenção chaton, não se preocupe, entretanto eu preciso terminar isso. — Tentou explicar, mas Adrien roubou seu caderno de desenhos. — Adrien! — Disse em bom tom se levantando. — Não seja um gato mau criado. — Ela tentou pegar o caderno de volta.

Ele avançou com a mão no rosto da garota, não como um tapa, mas como um contato firme segurando o rosto dela e assim selando seus lábios com desejo.

— Adrien não seja tão... — Ela não conseguiu terminar com o loiro a induzindo a se deitar no sofá enquanto beijava seu pescoço.

— Tão o que mylady? — Disse sedutoramente em seu ouvido.

O Acordo | AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora