XIX.

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Para a má ou boa sorte do loiro e da mestiça aquela foi a primeira situação de muitas. Ouve uma vez que farto das provocações da mulher ele resolveu contra-atacar então a provocou beijando o pescoço de sua mulher a fazendo arrepiar.

— Adrien, não! Já chega. — Pediu se afastando.

— Tudo bem, querida, eu irei esperar seu tempo. — Disse suspirando olhando para o chão. — Quando você estiver pronta eu irei estar também.

— Você disse que queria falar algo comigo sobre seu trabalho. — Tentou mudar de assunto.

— Essa semana será bem pesada por isso chegarei tarde em casa, não irá precisar me esperar para o jantar. — Disse sem graça.

— Então vai ser assim? — Perguntou ríspida.

Adrien estranhou o tom elevado repentino, também notou certa raiva na pergunta, como se ela quisesse pular nele, não de um jeito bom, mas sim para o matar. Ergueu o olhar confuso e logo seus olhos se encontraram com o olhar mortal da mulher.

— Está me traindo? Só por que não transamos? A quanto tempo você tenta me esconder isso? — Avançou nele e ele recuou. — Acho que não se importa nem em esconder mais, usando o trabalho como desculpa, você é asqueroso e traiçoeiro. — Tentou bater no rosto do mais alto.

— Marinette se acalme. — Ele pediu segurando uma das mãos da garota, entretanto a outra acabou sento mais rápida. — Meu amor... — Respirou fundo sentindo seu rosto queimar. — Eu não estou te traindo e não pretendo fazer isso, jamais lhe trairia, já passamos por isso, você nunca acredita em mim. — A olhou com decepção. — Eu juro por Deus, Marinette eu não te trairia só por sexo ou qualquer outra coisa. — Ele apertou as mãos dela juntas. — Você não me escuta quando digo que não quero que isso vire apenas sexo? — Perguntou desapontado. — Marinette eu te amo!

— Eu.... Não sei... — Desviou o olhar.

— Se quiser uma prova, uma câmera vinte quatro horas, eu te dou qualquer coisa para que confie em mim.

— Não precisa de tanto.

— Eu não quero que se sinta pressionada, ou insegura. Eu te amo, você é a mulher mais maravilhosa desse mundo, você me faz o homem mais feliz com ou sem sexo, só de ser o seu homem eu já me sinto a pessoa mais sortuda do mundo. — Ele declarou com veemência fazendo os olhos da garota lacrimejaram.

— Eu... — Fungou. — Eu sou uma tola. — Disse caindo no chão. — Eu não te mereço, você é bom demais para mim, eu estou sempre duvidando de você, enquanto você é sempre sincero comigo. — Ela escondeu o rosto com as mãos. — Eu sou uma péssima namorada, uma péssima mulher, uma péssima amiga, uma péssima filha, eu sou um ser humano desprezível.

— Não ouse falar assim de novo! — Disse alto e sério tirando as mãos da mestiça do rosto dela. — Você é Marinette Agreste-Cheng você é a mulher mais alegre, gentil, amável e carismática que eu já conheci em todo o mundo. Você é tudo menos algo perto de desprezível. — A abraçou encaixando o corpo da menor ao seu.

Depois que Marinette se acalmou o casal trocou de roupa e se deitaram, como já de costume Marinette dormiu com a cabeça no peito do loiro, enquanto ele mantinha um de seus braços envolta dela. Ambos preferiam assim invés da famosa conchinha, já que Marinette podia sentir o cheiro de Adrien que a acalmava e ele poderia sentir que a protegia. Também era mais fácil para o loiro quando sua mulher tinha pesadelos, ela se encolhia, começava a tremer e suar, era de partir qualquer coração.

O Acordo | AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora