XX.

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Horas depois Marinette saiu para pegar o almoço para os dois, dando tempo de Chloé aparecer para preparar toda a surpresa. Quando ela entrou no quarto Adrien achou que fosse até um anjo e não deixou de elogiar a amiga.

— Isso aí é tudo para eu não te cobrar nada depois? — Cruzou os braços encarando o acamado.

Assim que ela saiu deu de cara com a mestiça, quase perdeu o rumo, mas rodeou a situação.

— Chloé. — Cumprimentou docemente a amiga.

— Vim ver como a praga loira está, ainda bem que tem você para cuidar dele, me aposentei desse cargo quando a ex me ameaçou. — Disse revirando os olhos e Marinette riu.

— Se não fosse aquele plano maluco talvez eu fosse louca igual essa ex.

— Pelos céus, você jamais chegaria aos pés dela, ela me dá medo. — Comentou sentindo um arrepio e Marinette riu. — V-Você irá entrar aí agora?

— Sim, Adrien deve estar faminto. — Comentou.

— Acho que essa é minha deixa, tchauzinho. — Comentou e quase saiu correndo.

— Chloé está estranha hoje, vocês conversaram sobre o que? — Disse Marinette entrando dentro do quarto.

Assim que entrou e analisou o local ficou parada, sua cor sumiu e provavelmente sua pressão pulou de um penhasco. Sentiu seus joelhos baterem uns nos outros, quase deixou a comida cair.

— Eu morri? — Disse sentindo as pernas bambearem

— Meu amor? — Adrien se preocupou com o estado de pasmo de sua mulher.

— Adrien que tanto de flor é essa? Parece até um enterro, pelos céus, você está bem, não é? É só uma intoxicação alimentar. — Ela disse aflita colocando a comida ao lado da cama. — E essa velas? Isso pode pegar fogo sabia? — Disse indo apaga-las.

Bugboo fique calma. — Ele se levantou rindo. — Ei, você está entendendo tudo errado. — Puxou ela.

— E o que você está fazendo em pé? Você precisa de repouso! — Bronqueou brava.

— Marinette. — Respirou fundo segurando o rosto da garota. — Feliz um mês de casados. — Disse sorridente.

— Espera... ah meu amor me desculpe, eu nem lembrei, estava tão preocupada com você e...

— Eu sei, eu sei, não se preocupe. É exatamente por isso que preparei essa surpresa, não é justo passarmos nosso aniversário de um mês em um hospital sem nenhum presente para a melhor mulher do mundo. — Disse beijando a testa de sua amada.

— Pare com isso. — Disse vermelha de vergonha. — Obrigada, foi um mês agitado, mas nunca pensei que iria acabar assim, no final até as coisas ruins, até nossas brigas, valeram a pena. — O abraçou com força.

— Sabe terei que ficar bom logo, se não iremos comemorar nosso primeiro mês de namoro com você cuidando de mim. — Sussurrou manhoso.

— E eu adoraria isso. — Ela comentou selando seus lábios brevemente nos dele.

— Assim ficarei mal-acostumado. — Disse manhoso com um sorriso bobo no rosto.

Não demorou muito para que Adrien tivesse alta, mas para o desagrado do rapaz não poderia voltar tão cedo a trabalhar, ficaria uma semana em casa, o mesmo castigo de Marinette – que já estava começando a gostar de trabalhar em casa. Entretanto diferente da mestiça o jovem Agreste logo voltou a exercer seu cargo na empresa da família e como já esperado havia muito trabalho.

O Acordo | AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora