IX.

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No outro dia a mestiça acordou com o barulho das grandes portas do guarda roupa, passou a mão nos olhos, abriu ambos com dificuldade. Teve a visão detalhada de Adrien nu, para sua sorte, ou má sorte, ele estava de costas. A mestiça olhou a abundante bunda branca do loiro por alguns segundos. O homem vestiu uma cueca, por um breve momento Marinette quis ver aquela imagem de frente; balançou sua cabeça e apertou seus olhos tentando não pensar em coisas tão absurdas e pervertias.

— Lhe acordei? — O loiro perguntou se virando de frente para ela. Ele estava segurando uma calça que tampava justo a região que a menina estava louca para ver.

Ela agradeceu aos céus por não ter como cair naquela tentação, que poderia ser tão prazerosa. Outra vez se pegou com pensamentos pervertidos; apertou os pulsos em seus olhos. Abriu os olhos, tirou seus pulsos, olhou para o loiro para responde-lo. Como obra do destino, ao olhar para o loiro, o homem havia abaixado as calças para vesti-las. Marinette tentou se pronunciar, mas acabou travando; sua boca aberta em sinal de que ela pretendia falar algo; seus olhos foram manipulados facilmente a fazendo olhar para a região que ela tanto evitava. Teve que ser sincera com sigo mesma, aquilo era um volume invejado pela maioria dos homens.

— Pelo visto gosta do que vê. — Disse o loiro com um sorriso arrogante.

— É claro, quem não gostaria, chaton. — Provocou.

— Se eu não tivesse coisas mais importantes para fazer, lhe prometo que iriamos aproveitar a manhã inteira. — Ele disse e a mestiça revirou os olhos.

— Mas é claro. — Disse com ironia ao se levantar da cama. — Por que você sempre transforma tudo em apenas sexo casual? — Indagou ofendida.

Excuse? Pelo que eu me lembro bem, você foi a sedenta por prazer, eu fui apenas a ovelha devorada pelo lobo mal. — Ele retrucou a provocando.

— Acho que você errou a história. — Sorriu com uma raiva notável nos olhas.

— Isso não importa, o que importa é que você me abocanhou, e como. — Ele sorriu com malicia. — Acredite em mim, mylady, essa boquinha faz mágica. — Provocou passando o polegar no lábio inferior da menor.

— Por que você não decide ser apenas um Adrien? Ou você é o que odeia tocar nesse assunto ou você é o que adora me provocar com ele.

— Ah mylady, eu lhe ofendi? — Debochou.

— Sabe, eu lhe agradeço muito, se você não falasse tanta besteira eu realmente já teria perdido para minhas necessidades biológicas. — Ela disse o afrontando bem perto. — Calado você é um poeta. — Ela disse colocando as mãos no peitoral nu do garoto. — Entretanto, você ainda não é mudo. — Sorriu cínica e foi para o banheiro, mas antes o loiro a puxou pelo braço brutalmente. — É melhor me soltar. — Ela ordenou. — Está me machucando. — Ela informou. — Confie em mim, você não quer me machucar, seria um preço muito auto a se pagar. — Ameaçou e assim o loiro fez.

— Você está se redimindo muito mal. — Ele avisou.

— Quando sexo for a melhor forma de se redimir, não se preocupe eu prometo te tirar o folego. — Disse cínica e entrou para o banheiro.

Entrou em baixo do chuveiro, colocou seu celular na pia a tocar sua playlist do Spotify, fechou a porta do box, que era completamente feito de vidro transparente. Com a fumaça que saia junto a água quente, todo o vidro transparente ficava embaçado, assim deixando a imagem mais distorcida.

Adrien entrou no banheiro para arrumar o cabelo, no momento que passou pelas portas indo em direção ao espelho, pode ouvir à musica trocar. Ouviu a voz da garota acompanhar a música; ela cantava tremendamente mal e desafinadamente, o que fazia o loiro não conter um sorriso nos lábios. O loiro não evitou olhar para como o corpo da menina se movia com o ritmo da música, mesmo com o vidro embaçado; era completamente erótico, causando uma ereção no loiro. Ouviu ela desligar o chuveiro e então saiu, antes que a mestiça tivesse motivos para o matar.

O Acordo | AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora