Nem sempre um talvez resultase em um sim. Mas uma coisa que Stefanny sabia, com toda certeza, no que deixaria ela totalmente fora de razão, era Collin.
Quando Collin volta pra casa pra passar mais tempo com sua mãe que está doente, a última coisa q...
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—Porque, exatamente, eu estou nesse vestido de noiva? — Minha amiga pergunta depois de se analisar dentro dos tecidos braços de renda. — Tem certeza de que você escuta mesmo o que eu digo sobre minha vida amorosa?
Solto uma risada baixa e giro para suas costas pra ajustar a parte de trás do vestido.
— Tudo bem, não precisava escutar tudo, só uma parte, a que ela não existe. — Aretha resmunga.
— Sim, eu escutei essa parte. — Comento rindo.
— Claro, a parte da desgraça é sempre a mais interessante. — A ruiva diz.
— Sim, é mesmo. — Concordo recebendo uma exclamação de irritação dela. — E a parte das vergonhas.
— E tem muitas dessas.
— Exageradamente — Concordo.
— Pra quem é esse vestido?
Ela pergunta, de novo. Nos tornamos amiga na faculdade. Ela estava um semestre atrás de mim, cursando publicidade. De algum jeito, nos tornamos amiga. Apesar dela perguntar demais, me força a assistir documentários estranhos sobre animais, e ser uma burguesa de classe altíssima, tinha acontecido. E agora ela era minha cobaia, quer dizer, a modelo para minhas roupas. Mas esse vestido em particular tinha que ser ela, já que minha outra cobaia, Jane, estava fora de cogitação.
Aquilo era uma surpresa pra ela, pro dia que Will dia finalmente criasse vergonha na cara e colocasse um anel no de noivado no dedo dela. Enquanto isso, eu ia aprimorando o vestido que apostava que Jane iria amar, eu a conhecia bem. E aquele era meu presente, adiantado.
— Pra Jane. — Digo, eu não precisava explicar muito. As duas se conheciam e eram amigas.
— O que? Em que momento ela ficou noiva e eu não fiquei sabendo?
— Não ficou, mas eu quero que isto esteja pronto quando acontecer.
— Ah, e por que não é ela que está provando o vestido?
