Nem sempre um talvez resultase em um sim. Mas uma coisa que Stefanny sabia, com toda certeza, no que deixaria ela totalmente fora de razão, era Collin.
Quando Collin volta pra casa pra passar mais tempo com sua mãe que está doente, a última coisa q...
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Observo Collin fechando a mala dele, e posso dizer que ele nunca fez uma tão desarrumada quanto essa. Até a minha parecia mais organizada e pensada que a dele, obviamente que apontei isso para ele, que riu.
— Milagres acontecem, pelo que parece. — Diz me fazendo rir. — Mas na minha defesa eu não estava eu não estava pensando muito quando a fiz.
Ergo as sobrancelhas.
— Digamos que eu estava com pressa. — Explica. — Você está pronta para ir embora?
Ele me pergunta e aceno. Era nossa última tarde aqui, e estaríamos voltando para NY;
— Eu amo isso, — Digo apontando ao redor. — É incrível, mas estou com saudades de casa.
Digo e circulo seus ombros com meu braços, descanso o queixo no seu peito e encaro seus olhos azuis.
— Eu também. — Ele responde e se baixa pra deixar um beijo casto no canto da minha boca.
Quando Collin apareceu aqui dois dias antes pensei que meu coração fosse sair pela boca, de verdade, eu não sabia se era alívio por ele ter vindo atrás de mim ou de nervosismo pelo que aconteceria. Quando ele foi na minha casa um dia antes de eu vim para paris, e não "quis" vir comigo para foi como um soco no estômago, porque isso significava que ele não queria estar perto de mim. Mas claro que tinha sido um mal-entendido, depois de algumas horas no avião pensando só isso eu tinha percebido. Eu conhecia Collin, eu sabia que ele não era assim, então provavelmente tinha outra coisa nesse mal-entendido, e sabia que devia ter insistido em ele vir comigo, ou ficado lá e tentar resolver, mas não dava mais tempo para isso porque eu já estava longe demais.
Mas ainda bem que ele tinha vindo, porque os poucos dias que ficamos longe um do outro foi realmente doloroso de saudades.
— Eu já disse que eu amo muito você? — Pergunto e ele sorrir grande.
— Acho que não. — Diz sua mão deslizando para a base da minha cintura, colando nossos corpos.
— Então é isso mesmo. Eu amo você, muito. — Sussurro no seu ouvido. Ele esfrega nossos narizes juntos.
