41- Reconciliação em Paris.

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Olho para o teto

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Olho para o teto. Tinha passado os últimos dois dias assim. Deitado na minha própria depreciação. Domingo tinha sido um desastre. Completamente e totalmente um desastre. Olho para meu apartamento, eu costumava adora-lo. Mas agora não tinha tanta graça.

Não depois que Stefanny foi embora. Por minha culpa. E por culpa da minha idiotice. Eu já sabia que ela estava percebendo algo estranho e só eu sei o quanto eu me esforcei para não demostrar isso. E quando ela começou a questionar eu já sabia o que aconteceria e por isso não queria falar nada.

Mas eu falei. E ela também falou. Então agora estávamos aqui, brigados e cada um na sua casa. Gemo em frustração. Eu não quis nem por um momento dizer que nosso relacionamento era algo a menos do que incrível. Só que as palavras saíram de jeito que a fez entender tudo errado e eu sabia que tinha feito merda quando vi seus olhos. Eu me arrependi amargamente do que tinha dito. Então foi a vez de ela falar e eu pude sentir um pouco do que tinha provocado.

Eu vi um certo arrependimento nos seus olhos quando ela disse que não valia a pena conversar. Meu estômago embrulha só de pensar. "Só não vale a pena". Eu não consegui relacionar essa frase a conversa que estávamos tendo, não mesmo. Não depois daquele encontro no restaurante com Simon. Foi a única coisa que me veio a cabeça naquele momento, talvez Stefanny estivesse se arrependido de ter ficado comigo. Ela estava noiva, com certeza o relacionamento não era complicado igual ao nosso...

Paro de pensar nisso. Pelo amor de deus, eu não podia ir nessa linha. Nosso relacionamento era complicado, mas era a melhor coisa que já me aconteceu e eu sabia que era o mesmo pra Stefanny. Eu sabia que ela me amava, apesar de nunca ter dito, mas era nítido. Do mesmo jeito que eu era por ela. Não tinha como se arrepender disso.

E era por isso que eu não podia ficar sentado lamentando. Depois de vestir uma roupa decente saio andando até seu apartamento. Ia pedir desculpas, implorar, rastejar. Eu estava nervoso quando bato na sua porta. Ela não demora nem um segundo pra abrir e fica surpresa ao me ver.

Ela parecia que estava prestes a sair, fazia um dia que eu não nos víamos e nem nos falamos, talvez por isso meu coração bateu tão forte.

— Oi, — Digo.

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