Nem sempre um talvez resultase em um sim. Mas uma coisa que Stefanny sabia, com toda certeza, no que deixaria ela totalmente fora de razão, era Collin.
Quando Collin volta pra casa pra passar mais tempo com sua mãe que está doente, a última coisa q...
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Folheio a ficha do paciente. Óbvio que eu já sabia o caso geral, mas estava olhando de novo pra prevenir. A verdade era que esse não era um paciente meu desde o início, ele era de Mark, mas como o desgraçado iria tirar duas semanas de folga pra sua lua de mel, agora seus pacientes eram meus.
Por isso eu queria estar totalmente inteirado da situação antes de conversar com a pessoa, para passar uma confiança.
O senhor de meia idade chega no horário marcado e o explico como será a cirurgia, de uma maneira fácil pra que ele entenda. Por sorte, era uma cirurgia simples na perna. Falo do pós operatório e como a recuperação deve ser. Por estar uma idade avançada o cuidado tinha que ser em dobro.
— Ótimo, — Digo quando ele fiz que ficou tudo esclarecido. — Agora você pode ir agendar lá na frente. Antes da cirurgia teremos uma consulta pré-operatória, que também marca lá na recepção. Faremos de tudo que esse processo seja confortável para o senhor.
— Obrigado, doutor. — O senhor agradece e sai.
Volto a me sentar na cadeira e guardo seu arquivo na gaveta. Escuto alguém batendo na minha porta e mando entrar.
— E aí, já está arrependido de se oferecer pra pegar meus pacientes? — Mark diz entrando e sentando na minha frente.
— De forma alguma, tô mais aliviado por está tirando essas vidas de perigo. — Entrelaço as mãos atrás da cabeça, uma pose clássica prepotência. Faço isso de propósito.
— Babaca idiota. — Recebo como resposta.
— Como tá a expectativa com o casamento? — Pergunto me ajeitando.
— Tô calmo. Quer dizer, estamos noivos a um ano.
— O que tem um ano?
— É mais ou menos o tempo que todo mundo espera, pra organizar e casar.
Agora ele tem minha atenção. Me inclino sob a mesa.
— Isso é tipo uma regra silenciosa? — Pergunto e ele aperta os olhos.
