24- Algum tipo de amigo.

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[...] Sete anos atrás [...]

Sinto alguém sacudir meu corpo. Meu deus, desde quando meu despertador ficou tão chato? Um soco no ombro me acorda. O idiota do meu irmão está em pé ao lado do sofá me olhando. Ele ergue as sobrancelhas. Faço cara de inocente.

- O que você tá fazendo aqui? - Pergunta.

- Você passou a noite aqui e fiquei sem como voltar pra casa.

- Se você tivesse me dito que viu unicórnios eu tinha acreditado mais... - Mas era verdade, estava tarde e eu ainda estava sem carro. Mas eu poderia ter ido pra casa, só não quis. - Você não vem?

Começo a calçar o tênis e então saímos. Eu não queria embora sem ver Stefanny, mas eu tinha coisas pra fazer. Sem contar que eu não sabia como era seu temperamento pela manhã, vai que a vontade de me matar estivesse apurada. Melhor não arriscar.

Saímos no carro de Will e só então percebo que tô todo quebrado. Eu só tinha vinte e dois anos, eu devia ter a coluna nesse estado? E eu realmente me exercitava, devia ter uma condição melhor que essa. O que eu não faço por aquela loirinha estressada.

Ontem a noite tinha sido, bem... Eu tinha que manter um limite em mim mesmo. Mas Stefanny conseguia me fazer esquecer até a merda do meu nome. Ela tinha me provocado do mesmo jeito que eu fiz com ela. Justo. Medo mesmo eu tinha quando parássemos de jogar.

— O pai sabe que você passou a noite aqui? — Will perguntou do nada.

Olho de esguelha.

— O pai sabe o que você está a fazendo naquele quarto? — Devolvo a pergunta e ele solta uma risada.

— Não.

— Pois é.

Pego o celular do bolso e abro o contato dela, fico algum tempo pensando em alguma coisas engraçadinha pra mandar.

Bom dia, como é acordar com a mensagem da pessoa mais bonita do mundo?

Aperto enviar e guardo o celular no bolso novamente.

Na sua menteOnde histórias criam vida. Descubra agora