Nem sempre um talvez resultase em um sim. Mas uma coisa que Stefanny sabia, com toda certeza, no que deixaria ela totalmente fora de razão, era Collin.
Quando Collin volta pra casa pra passar mais tempo com sua mãe que está doente, a última coisa q...
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Entro sorrindo em casa e me escoro na porta. Meu rosto inteiro estava pinicando, mas não era pelo frio da noite, e sim pelos últimos acontecimentos. Eu estava malditamente corando! Isso era o fim. Meu sorriso foi desaparecendo na medida que que a ficha foi caindo. Pra qualquer outra pessoa aquilo era a coisa mais normal, aliás, foi só uma conversa. Mas essa conversa era com Collin. Entre nós dois. E eu não tinha saído com vontade de matar ele ou chorar.
Pra falar a verdade, eu tinha me divertido muito. E essa percepção me deixou apavorada. Por isso eu estava surtando. Porque não era pra eu está sentindo isso, eu estava muito sentimental, e precisava parar com isso, nunca me levou a nada fazer isso. Percebi sim que eu estava repleta de "mas", eu não conseguia de parar de pensar em como eu estava e estou me sentindo apenas por uma conversa. Aquilo não era bom pra mim, apesar de pela primeira eu está sorrindo sem motivo algum.
Gruno frustada enquanto tiro meus saltos, e com tirar eu queria dizer rebolar em algum lugar da sala, faço o mesmo com meu casaco. Quais a chance de ele morar tão próximo a mim? Meu deus, estávamos em NY, tinha milhares de lugares, mas claro que tinha que ser perto da minha. O destino realmente gostava de brincar comigo.
Eu me sentia errada, culpada exatamente por não sentir nada disso. Me sento no sofá enquanto pego minha torta e meu café que talvez já estivesse frio, mas por uma sorte não estava. Acabo rindo lembrando do quão idiota eu tinha sido quando me escondi, porém na minha defesa foi minha primeira reação. E, em algum lugar da minha mente, aquilo realmente fazia sentindo e tinha certeza de que ele não iria me encontrar.
Pensando por outro lado, foi bom isso ter acontecido. Eu não fiquei um misto de ansiedade e nervosismo quando estava com ele, apenas tranquila e... feliz? Meu deus, quanto mais eu pensava, pior ficava. Mas aquele não era o ponto, a questão era que agora, eu tinha consciência que eu podia muito bem lidar com essa situação, ou pelo menos um tentar, aliás Collin era só uma pessoa, e eu iria encarar aquilo. Não precisava de tanto fervor. O quanto antes eu me acostumasse com a ideia, mais fácil ficaria. Mantive esse pensamento o resto da noite, mas só quando eu não estava repassando a conversa inteira na minha cabeça.
