Sete anos

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e aqui estamos pro cap 5

quem ler até o final e comentar é ume gay gostose

quem não comentar vai deixar minha gatinha triste

e quem me segue no tt ou instagram sabe como ela é fofinha

vcs querem msm deixar minha gatinha triste???? ):

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8 de março de 2021

Naquele dia da mulher, Catra tinha um presente especial para a sua priminha ainda adormecida – e ela acordara meia hora mais cedo para executá-lo.

Após surrupiar o celular de Luz da tomada onde ele carregava, Catra abrira o celular, tomara o seu chip e cartão de memória, e então fora buscar o celular novo, que chegara há poucos dias, escondido em seu armário. Ela introduzira o chip e o cartão de memória velho, junto de um chip novo com um número brasileiro de um plano que Catra acabava de comprar para ela e que fornecia internet ilimitada. Escreveria um bilhete parabenizando Luz por seu desempenho na escola e nos treinos, desejando sorte pelo seu primeiro jogo na tarde de hoje, e feliz dia da mulher.

Em seguida, Catra voltaria ao seu armário para buscar uma de suas Glocks, guardaria a arma na mochila, trancaria o armário cuidadosamente, se vestiria e sairia de casa, antes das seis horas. Scorpia e Luz nem haviam começado a acordar ainda.

Catra dá um sorrisinho orgulhoso consigo mesma pelo sucesso do plano.

Menos de uma hora depois, Luz acordaria para encontrar um celular desconhecido bem ao seu lado. Após passar um bom tempo procurando pelo seu, em vão, ela decidir ir dar uma olhada nesse celular misterioso. Não é o celular de Scorpia, é completamente diferente do dela, e Clem com certeza não esqueceria seu celular assim.

Tem um bilhete junto. Luz lê:

Hey, priminha

Desculpe, tive que sair pra trabalhar cedo e não posso falar pessoalmente.

Mas, parabéns por tudo o que está conquistando este ano, e boa sorte no jogo de hoje!

Feliz Dia da Mulher!

– Clem

Luz tem um momento de choque, incompreensão e emoção. Ela honestamente não estava esperando presente algum. Sente lágrimas aflorarem em seus olhos e tem que se controlar pra não começar a soltar gritinhos de surpresa e euforia.

[...]

A Lua cheia clareia as ruas do Capão

Acima de nós só Deus, humilde né não, né não?

Saúde! Plin! Mulher e muito som

Vinho branco para todos, um advogado bom

Muda, Catra canta "Da Ponte pra Cá", dos Racionais Mc's, movendo os lábios sem emitir som algum, enquanto sente a movimentação em alta velocidade do metrô por aqueles labirintos subterrâneos. De olhos fechados, ela visualiza aquela mesma vida que tem visualizado há anos: em algum lugar, não sabe bem onde. Urbano. Gosta da cidade. Podendo aproveitar todo o dinheiro que está se esforçando tanto para juntar nos últimos 7 anos. E planos correm pela sua cabeça feito loucos, buscando uma chave para a sua libertação: alterar seus documentos? Chantagem? Se tem uma coisa que ela nunca poderá contar, são os programas de proteção à testemunha da polícia. "Polícia" não passa de um nome bonitinho para mais uma facção criminosa, vadia de todas as outras, afinal.

Do Outro Lado - (Catradora / Lumity)Onde histórias criam vida. Descubra agora