Enquanto caminhavam de volta para o interior do Palácio, Joseph murmurou, a voz repleta de felicidade:
— Esse foi o melhor aniversário da minha vida. — ele sorria. — Acho que nada poderia fazê-lo ficar melhor. — e então, ele murmurou algo, do qual ela não conseguiu ouvir de tão baixo que havia sido, mas resolveu esquecer ou fingir que não havia escutado e não perguntar nada sobre.
Ás oito, ela se despediu do esverdeado, lhe dando um rápido abraço e desejando, mais uma vez, um feliz aniversário acompanhado de um boa noite e entrou em seu quarto.
Se preparou para deitar, tomando banho e vestindo a camisola. O dia havia sido extremamente tranquilo e estava feliz com isso.
Não havia uma resposta concreta sobre o que se passava na cabeça do moreno, mas não pensava que iria ter uma resposta que fosse esclarecer tudo.
Quando se deitou, cansada, e já se entregando ao sono, repassou o que o moreno havia dito para ela, olhando em seus olhos e com aquele sorriso leve no rosto.
E, como se tivesse tomado um choque, lembrou que deveria ter escrito algo para William, seu noivo, no dia anterior. Mas, não era muito preocupante e poderia fazer isso no dia seguinte.
Quando a princesa adormeceu, seu último pensamento fora o sorriso que Joseph abria quando olhava para ela, o beijo que recebeu dele e o jeito adorável que ficava quando adormecido.
Sorriu levemente, de forma sonolenta quando se lembrou dele dormindo: caso pudesse, teria ficado o dia todo apenas o olhando dormir e queria poder sentir a textura de seus cabelos e sua pele, que pela manhã, estava nua.
***
As reuniões ocuparam, totalmente, sua manhã. Não à deixavam em paz nem por um segundo. Passou a manhã toda, desde as oito da manhã, junto de seu pai, ajudando-o à resolver problemas da área econômica á saúde e dando sugestões sobre outras milhares de coisas.
Não havia visto muito Joseph, mas sabia que ele deveria estar por perto. E então, entrou um assunto do qual ela ouvia muito: guerra.
— Pessoas da divisa com o Reino Stanford querem invadir, Majestade! — Adrian Maddox disse, se levantando e apoiando uma das mãos na mesa. Estava prestes a explodir. — Somos a central! O maior dos reinos próximos, a capital do país e sabemos que os das divisas, embora demos atenção, são rebeldes e querem que os reinos caíam. Se esse for atacado, todos serão desestabilizados!
Mackenzie, com os olhos fechados, apoiou a mão na testa e suspirou fundo, enquanto Sabrina que tinha acabado de receber uma carta de William, olhava, em choque, de seu pai, para o chefe da guarda. Era como se só dos dois existissem naquela sala.
Então, o Rei reabriu os olhos, repletos de raiva, mas olhou para todos em torno da mesa e disse, mantendo a calma na voz:
— Todos, que não sejam do conselho de guerra, se retirem. — E então, ele olhou para a filha, com o olhar um pouco mais calmo. — Você também, filha. Converso com você depois, certo?
— Eu devo ficar! — ela se levantou, chocada, exigindo seus deveres. — Se trata do meu reino! Devo proteger os que habitam aqui. — E reassumiu sua postura, que havia perdido por alguns segundos.
— Sabrina, faça uma pausa, ok? — Mackenzie pediu, delicadamente e cheio de amor. — Eu prometo que discuto com você tudo que for falado nessa sala. Mas, agora, preciso que você descanse um tempo e responda a carta que recebeu.
E, embora não entendesse muito bem o porquê dela ter que sair daquela discussão em específico, obedeceu o pai e saiu, encontrando Joseph conversando com outro guarda de frente para a porta. O que não conheciam fez a reverência, que recebeu com um leve maneio da cabeça, mas a garota andou apressadamente para algum destino que não tinha.
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Uma Janela Para O Amor
De Todo[EM ANDAMENTO] Plágio é crime! No século XVIII, Sabrina Mackenzie como herdeira do trono de Birmingham, vê-se dividida entre proteger seu reino ou lutar pelo seu verdadeiro amor. Prestes a completar dezoito anos, isso se torna seu pior pesadelo, q...