William havia tirado o dia para a princesa, como assim disse quando apareceu em sua porta mais uma vez, pelo terceiro dia seguido. Logicamente, ela não negou ou fez uma careta, mas olhou para Joseph, que ergueu os ombros, como se dissesse que não havia o que fazer.
Por esse motivo, Joseph foi dispensado pelo próprio príncipe, que era treinado para sua auto-defesa e para a de outros. Era claro que ele queria um tempo sozinho com a princesa, que confiava bastante nele e da sua capacidade de contra-ataque.
Por essa razão, depois de sair de seu quarto, passou a andar com William, com seu braço enganchado no dele. Depois do café, se dirigiram para o jardim, sendo acompanhados por mais três guardas, sendo que nenhum deles era Joseph.
Se sentaram em um banco de pedra, que se localizavam à sombra de uma árvore. Em uma boa distância do casal, estavam os guardas. O dia estava menos frio e dava para se sentar no jardim; era um clima perfeito.
— Ultimamente, estive pensando sobre nós. — William murmurou, parecia preocupado. — Você não parece inclinada a gostar de mim.
Ela mordeu seu lábio inferior e entrelaçou os dedos de sua mão. Se William havia percebido aquilo, não sabia o que mais ele também notou. Temia sobre o que o príncipe poderia descobrir apenas observando, com total atenção, os atos que a princesa realizava.
— Acredito que é uma questão de tempo. — concluiu, olhando para ele com um sorriso no rosto. — Você é uma pessoa interessante e gosto de você como amigo, por enquanto.
— Então, você também acha que... — ele começou a dizer, mas não concluiu.
— O beijo foi precipitado? — ela sugeriu e, com as bochechas um pouco avermelhadas, ele concordou. — Sim.
William e Sabrina sorriram, aliviados. Se o príncipe também achava aquilo, tudo estava bem, assim eles poderiam ir com mais calma ainda. Estava feliz por ele ter dito isso.
— Então seremos amigos. — ela sorriu e estendeu a mão para ele, que a apertou.
— Sim. Amigos. — ele concordou e o coração da garota pareceu esquentar de alívio. — Devemos prometer sempre contar a verdade para o outro ou seria estranho?
Naquele momento em específico, ela sentiu medo. Se prometesse aquilo, ela iria ser sincera com ele sobre Joseph por sentir que deveria fazer isso, e não sabia como o mais velho iria reagir. Sabrina tinha medo de que William contasse para algum superior e, com isso, o guarda fosse condenado.
— Contaremos apenas o que importa. — gentilmente, ela desviou do que tema. Estava feliz com a amizade com William e sabia que amigos deveriam ser sinceros, mas Joseph era muito importante para si e ela gostava muito dele.
— Considere isso feito. — ele disse, animado, Sabrina concluiu, pelo jeito que o garoto falou, que ele também tinha segredos que precisavam ser escondidos.
Conversaram mais um tempo. Agora que o título de noivos pareceu ter sido distanciado entre eles, o clima parecia diferente agora que o título era outro, pelo menos entre os dois. Particularmente, para a princesa, parecia totalmente correto.
Logo depois do almoço, Mackenzie chamou a filha para o salão mais uma vez, que era onde o rei passava a maior parte do seu tempo. A princesa foi até a poltrona que gostava de se sentar, que era ao lado esquerdo da qual seu pai se sentava, e se acomodou.
— Como está, filha? — o homem perguntou — Soube que passou um tempo com o Príncipe William hoje. Como foi?
— Estou bem e sim, passei um tempo com William. Foi bem interessante. Ele é atenciosos. — ela olhou para seus pés logo depois e abaixou um pouco o tom da voz. — Decidimos que somos amigos.
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Uma Janela Para O Amor
Ngẫu nhiên[EM ANDAMENTO] Plágio é crime! No século XVIII, Sabrina Mackenzie como herdeira do trono de Birmingham, vê-se dividida entre proteger seu reino ou lutar pelo seu verdadeiro amor. Prestes a completar dezoito anos, isso se torna seu pior pesadelo, q...