07| Um dia quase péssimo

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A dor latejante na minha cabeça me faz despertar de mau humor, não sei porque, mas em poucos minutos do meu dia eu já quebrei um copo, perdi meu celular e não consigo encontrar as merdas dos remédios

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A dor latejante na minha cabeça me faz despertar de mau humor, não sei porque, mas em poucos minutos do meu dia eu já quebrei um copo, perdi meu celular e não consigo encontrar as merdas dos remédios.

Paro em frente as janelas olhando o dia nublado que se forma lá fora.

Odeio tempestades. Principalmente porque elas me trazem lembranças que devem ser esquecidas.

Me afasto, tentando tirar qualquer pensamento ruim que queira se formar. Não posso e não quero lembrar.

Volto para meu quarto para me vestir e ir trabalhar.

Assim que estou devidamente apresentável tento encontrar meu celular mas mais uma vez não encontro e isso me deixa mais estressada que antes.

Eu tinha certeza absoluta que tinha o colocado na mesinha ao lado da cama, mas não está e eu não faço ideia de onde pode ter sido. Droga!

Resolvo parar de me maltratar tentando me lembrar onde o botei e vou direto para o estacionamento, deixando o súbito desaparecimento do aparelho para trás. 

Meu caminho até o departamento não é muito longo e assim que eu chego, as coisas parecem estar fora do lugar, como tudo no dia de hoje.

— Posso saber o que está acontecendo? —  pergunto a uma policial que passa falando ao celular.

Ele para ao ouvir minha pergunta e parece estranhar isso.

— Temos um novo assassinato senhora… —  diz, e tudo que penso é como não fui avisada sobre isso.

—  Você viu o Detetive Coleman?

Ela sorrir ao ouvir o nome dele mas logo desmancha ao ver minha expressão. Me pergunto o tempo todo que tipo de doce ele é para fazer as pessoas agirem assim só de ouvir o nome dele.

—  Pelo o que eu sei, acho que ele está na cena do crime…

—  Ok, obrigada!

Me afasto dela indo até a minha sala, pensando sobre porque meu assassino atacou fora da sua rotina. Ele nunca tinha saído dela. Todos as vítimas eram mortas de ano em ano, e dessa vez, foi menos de três semanas. Isso é um sinal de que ele está desesperado e com medo.

E esse é o primeiro passo para deixar falhas.

Pego o telefone da minha sala e ligo para Joshua, preciso ver com meus próprios olhos a vítima.

Rapidamente ele me passa o endereço e eu sigo até lá, não aceitando, nem entendendo. Porque eu conheço esse endereço.

Quando avisto os carros aos arredores do estúdio, sinto que tem alguma coisa muito errada nisso.

Vejo Coleman conversando com alguns dos peritos e infelizmente não consigo não tirar os olhos dele.

Ele é bonito demais, ainda mais quando está em ação. Se ele tivesse um pouco de noção de como essas calças jeans apertam as coxas grossas dele… Jesus.

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