18| Insegurança

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Acho que nunca pensei que fosse conseguir sorrir tanto ao lado de alguém, como eu faço com Axel

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Acho que nunca pensei que fosse conseguir sorrir tanto ao lado de alguém, como eu faço com Axel. Ele parece iluminar tudo que toca, porque ele fez isso comigo. Ele coloriu o que era cinza e eu queria poder agradecer a ele, da maneira certa. Depois daquela noite, em que me entreguei a ele, sem medo, eu entendi que não tinha como ser com outra pessoa. Tinha que ser com ele.

Observo ele correr pelo jardim da sua casa com sua sobrinha como se pegar uma borboleta fosse a coisa mais divertida do mundo, e sua cunhada ao meu lado parece gostar do que ver também, quando seu marido se junta a eles.

Isso nunca pareceu tão certo como agora.

Eu me sinto parte dessa família. Eu gosto deles, e seria capaz de qualquer coisa para os proteger. Principalmente, porque eu nunca fui tão acolhida assim na minha vida e isso é bom. Sentir que você tem pessoas reais ao seu lado, que se importam com você. Acho que não sei como seria se eu não tivesse os encontrado.

—  Você está apaixonada por ele, né? —  Alicia me pergunta, chamando minha atenção para ela. 

Me viro na sua direção, olhando em seus olhos.

— Sim… Acho que é impossível de não estar. — sorrio, ao ouvir minha própria resposta, porque é verdade.

— Acho que vocês fazem um casal lindo… Davis me disse que quando Axel era mais novo, só falava sobre você e sobre como pretendia se casar contigo… Acho que vai conseguir realizar o sonho dele. — diz, olhando para a garotinha que vem na nossa direção.

— Nunca achei que fosse dizer isso um dia, mas estou esperando ansiosamente por isso. — sussurro baixinho.

Ela sorrir, jogando a cabeça para trás.

— Mamãe, olha o que eu e o titio fez… — Beatrice diz, se sentando ao nosso lado na grama. — É a nossa família… Né lindo? — pergunta, mostrando o desenho.

Alícia passa as mãos nos cabelos da pequena concordando.

— Olha tia… Você também está aqui, ao lado do tio Axel… — ela diz, me mostrando o desenho.

Sorrio mais uma vez, percebendo que assim como eu, eles também me acham parte da família.

—  É lindo pequena… —  a respondo, não resistindo a vontade absurda de estar sempre sorrindo.

Assim que me levanto vejo Axel vim correndo até a mim. Ele passa seus braços pela minha cintura com um sorriso lindo em seu rosto.

— Já te disse que você está a coisa mais linda do mundo nesse shortinho? —  sussurra, puxando meus lábios até os seus.

Passo minhas mãos nos seus cabelos, que agora estão molhados de suor, pensando em como tudo isso só aconteceu graças a ele. Porque a algum tempo atrás a ideia de mostrar minhas pernas e permitir que outros homens a olhassem me enjoava, mas agora, eu não penso mais sobre isso. Eu penso sobre como eu me sinto, e sobre como ele vai me olhar, porque só os olhos dele importa para mim.

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