Phoebe Reed carregava em seu peito um único sentimento: ódio. Ela não suportava ver alguém sendo feliz, porque isso a fazia se lembrar da sua antiga vida. De como tudo era falso. De como as pessoas eram sem escrúpulos. E o principal, de como o sorri...
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Eu sinceramente não sei o que deu em Axel para me trazer até aqui, mas bem no fundo, estou amando tudo isso. Essa coisa de poder sair do nosso mundo por um momento me faz sorrir como uma idiota.
Não sei como ele encontrou algo assim, mas parece ser bom, muito bom. Poder estar ao lado de pessoas normais, e que principalmente não nos conhece é tão aconchegante e diferente de tudo que estou acostumada.
O cheiro de suor, misturado com as batidas da música suave que tem ao fundo deixa tudo com um clima quente.
Passo meus olhos por todas as pessoas que estão aqui. Alguns casais se divertindo, dançando, ao mesmo tempo que jogam. Tem aqueles que vieram apenas para apreciar o lugar ao som de uma boa bebida e aqueles que não sabem o que estão fazendo aqui.
Se não fosse por ele, me abraçando por trás, e depositando beijos suaves no meu pescoço, com toda certeza eu acharia que me encaixaria no grupo de pessoas que não sabem o que estão fazendo aqui, mas não. Ele me faz me sentir como aquele grupo de casais, e meu Deus, isso é tão bom. Incrivelmente bom.
— O que você achou do lugar meu anjo? — pergunta, me apertando com mais força próximo a seu corpo, me deixando ansiosa para o final da noite, porque agora eu sei como é bom ter alguém te amando.
— Admito que achei inusitado, mas aconchegante… — sussurro, tentando me virar para ver seu rosto, mas ele me prende, me impedindo de concluir o que pretendia.
— Te trouxe aqui para te desafiar Phoebe Reed… Você se lembra do colégio? Que tínhamos uma mesa como aquela ali da frente?
Uma das coisas que eu mais evito é voltar ao meu passado. Nada nele me agrada, mas por ele, e com ele, tudo parece ser tão mais fácil, que sim, eu consigo me lembrar exatamente sobre o que ele está falando.
Era uma coisa de adolescentes, sempre nos finais das aulas alguns se reuniam para jogar e ganhar algum dinheiro, e bom, geralmente eu sempre ganhava e admito que não me lembro de ter visto ele jogando em algum momento.
— Me lembro bem… E também me recordo que nunca te vi jogando… Por que?
— Não tinha dinheiro para gastar com futilidades como aquela, mas eu sempre tive vontade, principalmente por sua causa…
Sua resposta me deixa um pouco mal, principalmente por eu estar ali, naquela memória dele. Eu não gostava do tipo de pessoa que eu era. Eu não gostava de como eu era completamente fútil.
— Não quero que você pense sobre o que eu falei, quero que foque apenas no que vamos fazer hoje… — diz, me virando para olha em seus olhos.
Vejo um brilho em seu olhar que me deixa fervendo por dentro, e completamente extasiada. Eu estou a cada dia mais caidinha por esse homem e tudo que ele me pedisse nesse momento eu faria. Qualquer coisa.