Capítulo trinta e um

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- Ei

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- Ei. - Rebeca sente um toque no seu ombro. - Por mais que eu adore você babando no meu ombro, nós já chegamos.

    E como se sua alma voltasse para o corpo Rebeca acorda, sua cabeça ainda estava apoiada em Joshua, não lembrava quando tinha se entregado ao sono. Ao olhar em volta, viu a fila de alunos em direção a saída do avião.

- Para quem estava preocupada com o voo, dormiu bem até demais. - Rebeca sorriu sonolenta demais para formular alguma frase.

       Ao desembarcarem o som de motor e vozes apoderou de seus ouvidos, a pressa das pessoas deslizando de um lado ao outro com suas malas não o permitiam desfrutar da tão bela vista ao redor do aeroporto. Todos os alunos se juntaram para contemplar a natureza que nem mesmo a urbanização foi capaz de destruir, Luna falava de alguma viagem em que a paisagem era mais bonita que esta mas ninguém estava ouvindo.

- Tudo bem pessoal, vamos indo. - Todos pegam suas malas e segue para os ônibus separados por turma. 

   A vista consegue ainda ficar mais linda conforme vão andando, as montanhas são separadas por um lago dos grandes pinheiros enquanto o sol luta em um céu nublado.  Beca nota uma pulseira com identificação em seu braço, Josh deve ter colocado enquanto dormia. Pensar que passou toda a viagem dormindo ao seu lado a deixava nervosa, nunca havia dormido tão perto de um garoto antes e tampouco de um garoto como Joshua. 

- Espero que o céu vença as nuvens, não vim de tão longe para ficar trancada em um quarto. - Megan fala do acento de trás. 

- Por mim tudo bem ficar trancada no quarto, desde que eu desfrute de um bom livro e da visão dessas montanhas. - Beca comenta se esgueirando para olhar para a amiga. 

- Não se deixem enganar por este paraíso aqui, a escola vai conseguir tornar isto aqui bem educacional para não dizer tedioso. 

- Joshua o destruidor de expectativas. - Luke fala de algum lugar e todos sorriem.

     Os alunos achavam não poder ficar mais impressionados mas quando o ônibus estaciono em frente ao hotel, nem mesmo Luna conseguiu fingir naturalidade

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     Os alunos achavam não poder ficar mais impressionados mas quando o ônibus estaciono em frente ao hotel, nem mesmo Luna conseguiu fingir naturalidade. O Hotel Banff Springs era além do que todos imaginavam, com uma bandeira do Canadá no topo da construção semelhante a de um castelo, tão alto que quase alcançava o tamanho das montanhas. Boquiabertos os alunos procuravam palavras para expressar o sentimento que o lugar trás.

   Relutante Joshua desvia o olhar até Beca que entre todos se encontra a mais animada, ela mantém um sorriso gigante no rosto e os olhos grandes cheios de lágrimas tentando captar cada fragmento do local. Aquela visão torna para Joshua 100 milissegundos, uma eternidade entre a escuridão em fechar e abrir os olhos da sua agora paisagem preferida. Pensando em imortalizar esta memória, ele pega do bolso seu celular e tira algumas fotos sem que ela veja. Nunca esteve tão certo sobre algo antes na sua vida, todo seu problema com indecisões parecem não fazer sentido quando o assunto é Rebeca. 

- Se vocês estão tão eufóricos só com a visão de fora vão enlouquecer quando conhecerem os serviços que o hotel disponibiliza. - Algumas meninas dão um gritinhos animadas com a declaração do diretor. - Porém, vale lembrar que não viemos aqui apenas para passear, há muito com o que aprender. 

     Em meio a reclamações dos alunos, um homem baixo vestido em um terno azul marinho com o logo do hotel se aproxima do diretor que parecia se satisfazer com o desapontamento dos alunos. 

- Olá, Sr. Ambrósio não é? - O homem pergunta e o diretor confirma com a cabeça. - Eu irei acompanha-los. 

   Ele guia os alunos enquanto comenta uma fala decorada sobre a fundação do hotel e os serviços oferecidos. Ao chegarem no lobby o homem finaliza seu discurso que se torna a sua deixa, o local é enorme com bastantes retratos nas paredes e está bem mais aquecido que lá fora. Pouco a pouco os alunos foram fazendo o seu check in e se instalando nos quartos. 

   Rebeca fita a numeração a sua frente enquanto segura em uma de suas mãos o cartão-chave que a dará acesso a todo o luxo que tem atrás daquela porta, nunca em sua vida viajou no máximo visitou alguns parentes em Penticton

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   Rebeca fita a numeração a sua frente enquanto segura em uma de suas mãos o cartão-chave que a dará acesso a todo o luxo que tem atrás daquela porta, nunca em sua vida viajou no máximo visitou alguns parentes em Penticton. Ela passa o cartão-chave na fechadura que apita antes de destrancar a porta, sua boca abre involuntariamente, surpresa com o que os seus olhos encontram. Sabia que seria tão lindo quanto todo o resto do hotel mas aquilo ia além do que esperava, curiosa e empolgada ela pega sua mala e entra. 

   O quarto se tratava de uma suíte pintada em combinações de tons de branco e bege, a cama de casal é centralizada e tão grande que toda sua família poderia dormir nela.  Ela caminha até a janela de vidro que a proporciona a visão de todo o parque nacional, as montanhas tentando aparecer em meio ao nevoeiro e o sol que timidamente se abria em meio as nuvens, jamais se acostumaria com aquela vista. Ela tirou uma foto da visão através da janela e mandou para os seus pais informando que já chegou, e foi explorar cada centímetro do quarto.

  Após desfazer a mala e se tocar que tudo aquilo era real, Rebeca decide tomar um banho antes de se encontrar com seus amigos. Ela enche a banheira se sentindo uma princesa em um castelo, gostaria muito de que todas estas coisas fossem apenas partes da sua realidade mas definitivamente não eram. Seus pais tinham contas a pagar, nem sabia como arranjaria dinheiro para a faculdade. Pensar nestas coisas despertou um sentimento do qual nunca gostaria de sentir em sua vida, naquele momento ela sentiu inveja de seus colegas que poderiam visitar lugares como este o tempo todo, que não precisavam se preocupar com faculdades ou no que desejam para o futuro, a vida parecia tão injusta agora. 

   Beca entrou na banheira e decidiu parar de se martirizar pelo que não tem, ela tem saúde e uma família que a ama muito, e nem mesmo Josh com todos os seus bens poderia dizer o mesmo. 

O que esperar desta viagem?

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O que esperar desta viagem?

volto já com novos capítulos 

    

Os opostos nem sempre se atraem.Onde histórias criam vida. Descubra agora