As aulas seguiram normalmente, logo o sirene da escola tocou um som alto que ecoou por todo o Colégio. Após guardar seus materiais , Joshua vai para o estacionamento onde encontraria seus amigos, como de costume. Seus pais já deveriam estar informados do ocorrido, mas como Dylan havia marcado de jantar na casa de seu pais. Então o foco da conversa estará centralizada em futebol e em como o primogênito dos Coopers dribla no campo. De longe avistou seus amigos, que ainda insistiam em falar sobre a chegada da novata, e em como Joshua ficou estressado no laboratório.
— Vocês não tem mais nada de novo para falar não? — Joshua pergunta ao estar em uma boa distância dos amigos.
— Não, não temos. — Luke fala em um tom brincalhão, enquanto Matt entra no carro sorrindo dos dois.
Josh manteve silêncio no caminho percorrido até sua casa. Seus amigos zombavam de sua cara, e na evolução do aluno exemplar de School Dain. Desde sua chegada no Colégio, ele nunca se meteu em encrencas. Nem mesmo um relatório, diferente dos amigos que toda semana tinha uma conversa diferente com o diretor. Após se despedir dos amigos, Josh adentra para casa. A sala estava completamente vazia, e todo o ambiente estava em uma quietude assustadora. Isso significava que seu irmão ainda não havia chegado da escola, com a namorada da semana. E seus pais deveriam estar enfurnados no escritório ou atendendo algum cliente.
Subiu para seu quarto, tirou o tênis jogou a mochila em um canto junto com algumas folhas amassadas de composições que não ficaram boas. Ele trancou a porta do seu quarto para garantir que não seria incomodado, quando a estrela da casa chegassem. Então deitou na sua cama e começou a pensar em tudo ao mesmo tempo em nada. Estar sozinho em seu quarto era o melhor momento de todos para Josh, poder agir como si mesmo, sem medo de que alguém o reprove ou exija algo que ele não quer ou não pode ser.
A cozinheira deu três batidas na porta, e sem obter resposta informou que os pais do garoto, exigiu a presença dele no jantar. Sem muitas escolhas, obedeceu. Encontrou-os na sala de jantar. Ele sempre discordou deste nome, já que o jantar não é a única refeição consumida ali. Sentou-se em uma das poltronas e os empregados começaram a servi-los.
— Recebemos a ligação do colégio, e ficamos bastante chateados. E esperamos que isto não se repita. Joshua você deveria se espelhar mais em seu irmão, tenho certeza que seriamos mais orgulhosos de você. — Adele fala encarando o filho.
Joshua se negou a olhar para qualquer um deles, ficou apenas fitando aquela comida sem graça à sua frente. A nutricionista da família foca bastante em uma alimentação saudável, proibindo bastante alimentos saborosos, que ele nem lembra mais o gosto. Todos a sua volta estava em uma conversa sobre o teste para o clube de futebol que pode profissionalizar Dylan, e mudar sua vida para sempre.
— Estou satisfeito. — Joshua fala se levantando inerte do assunto discutido. — tenho dever de casa.
Seu prato nem havia sido tocado, mas seus pais estavam bastante entretidos para perceber. Ao se ver livre da família, foi para a sala de jogos onde poderia ocupar a mente.
O caminho para casa foi bastante longo, o ônibus estava bastante cheio com poucos assentos disponíveis. Ao chegar em casa começou a preparar o jantar para a família. Sua mãe sempre cuidou dos afazeres de casa, para que a mãe não se canse muito por conta da doença, ela se voluntariou a fazer o serviço de casa sozinha. Enquanto comia juntamente com a mãe na cozinha, seu pai apareceu aparentemente chateado. Sentou-se na mesa com a família. E quando Ane abriu a boca para perguntar o que havia acontecido ele se pronunciou.
— Eu fui dispensado. — Henry fala com voz de lamento. — A empresa está falindo, e irá fechar e todos os funcionários estão sem emprego. A empresa pagava bem e mesmo assim não era o suficiente agora que estou sem emprego, seremos despejados e precisaremos voltar para Weston.
— Não podemos! — Rebeca se pronunciou. — Encontramos aqui o melhor tratamento para mamãe, e eu entrei na escola dos meu sonhos. O senhor irá encontrar outro emprego.
— Querida, eu sinto muito mas as coisas já estava complicadas antes de eu ser despedido, e apenas com meu salario não conseguiremos pagar tantas contas. Em Weston não tem um tratamento tão bom quanto aqui mas eu posso pagar por ele. — explicou.
— Está tudo bem, filha. — Ane sorri tentando acalmar a filha.
— Não, não está. Viemos para Vancouver porque os tratamentos daqui podem realmente te ajudar. — fala se levantando. — Se voltarmos você vai morrer.
Ao dizer estas palavras foi para seu quarto, desde quando Rebeca se entende por gente sempre foi apegada a mãe. E desde a descoberta da doença elas nunca estiveram tão próximas. O medo de perder alguém importante, a cercou de forma tão poderosa. Um sentimento que se ela pudesse arrancaria de seu coração.
Uma ideia boba porém brilhante surgiu, Vancouver é uma cidade grande e com certeza tem várias oportunidades de emprego. Onde ela poderia trabalhar para ajudar a pagar as contas.
— Quantos jovens com 16 anos já trabalham? — pensou
Centenas de pensamentos tanto de Joshua quanto de Rebeca sucedia naquela noite. Seus pensamentos eram divergentes, porém em seu coração carregavam o mesmo sentimento: tristeza. Josh gostaria de ter a família mais unida como a de Rebeca, e Rebeca queria ter uma boa condição financeira como a de Joshua. E no fim das contas ninguém tem o que quer...
GHEGUEEEEI HAHA
Estou muito mal com este capítulo </3
Espero que estejam gostando ♥
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Os opostos nem sempre se atraem.
عاطفيةA vida nem sempre é justa veja bem: Josh é um bom garoto, mora em uma das casas mais luxuosas de Vancouver. Seus pais são grandes advogados e provavelmente Josh também será. Beca mora em uma casa simples nos subúrbios da cidade, graças à noites...