A vida nem sempre é justa veja bem:
Josh é um bom garoto, mora em uma das casas mais luxuosas de Vancouver. Seus pais são grandes advogados e provavelmente Josh também será.
Beca mora em uma casa simples nos subúrbios da cidade, graças à noites...
"Perder um ser amado, é perder tudo, mas tudo... até o medo do medo."
_Guimber-lai
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As vezes anos de convivência não são o bastante para uma intimidade ou acabar com o desconforto e o medo de dizer algo errado, Joshua conhece sua mãe a vida toda mas conversar certos assuntos ainda o causava arrepios. Não assuntos do tipo: puberdade, hormônios e garotas, mas sim, atitudes e palavras que o fere. A conversa com Matt o incentivou a esclarecer alguns assuntos com sua mãe, mas ao encontra-la sentada na sala assistindo seu seriado preferido toda a sua confiança e determinação havia esvaiu-se. Ele sabia que Adele trabalhava bastante e como qualquer pessoa normal precisava descansar, e falar da estranheza de sua mãe com uma colega de classe não parecia ser o assunto mais atraente.
Toda sua educação e anos de ensino sobre o que era certo estavam sendo refutados pelo seu maior exemplo, as pessoas tem formas diferentes de enfrentar o luto mas despencar toda ira em uma pessoa inocente não era normal. Adele não é um monstro, e suas atitudes não é o reflexo da dor da perda de uma filha, havia um motivo do qual Joshua não descansaria até descobrir.
- Joshua? - O garoto saiu de seus devaneios assim que sua mãe elevou o tom de voz. - Estava pensando em que? estou chamando sua atenção faz um tempo.
- Desculpe, não é nada. - Disse saindo as pressas.
Dylan nunca questionou nenhuma atitude de seus pais, talvez por isso era mais amado. Josh saiu se sentindo um covarde, não por medo de perguntar sobre o que o aflige mas sim em perder o pouco que tem e na intensão de afastar os pensamentos de sua mente ele chamou sair.
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Não havia nada no local. Horas a procura e nada foi encontrado, Rebeca ainda estava surpresa com a tamanha coincidência da amiguinha de Joshua é sobrinha da dona do colar e também quem se disponibilizou para ajudar na procura. Luna parecia ser uma boa pessoa, um pouco tagarela demais mas não parecia ser o tipo de Josh se bem que sua beleza chamava a atenção de qualquer um.
- Você me parece familiar. - A ruiva comentou.
- Impressão sua, eu tenho um rosto comum. - Não era totalmente mentira, todos sempre diziam isto.
